Imprensa cristã na balança

Jornalismo é um “negócio” muito sério. Não pode ser banalizado.
Há uma febre de criar páginas no facebook e chama-las de portais ou criar canais no Youtube e chama-los de Tv.
Até quem não sabe escrever, nem falar razoavelmente o português, diz ser jornalista. Não pode continuar assim. imprensa cristã
Ninguém nasceu sabendo tudo, é claro, mas também quem não se dedicar aos estudos não vai apreender. Escrever e falar bom português não é fácil, mas é condição sine qua non para se ser jornalista.
Publicar fotos de eventos com comentários no Facebook ou videos no Youtube não é fazer jornalismo. Não, não é meus senhores e minhas senhoras.
Apesar de usar linguagem própria, jornalismo cristão é jornalismo e deve ser feito por pessoas que se qualificam permanentemente.
O jornalista cristão deve saber diferenciar a linguagem usada no meio secular, da usada no meio cristão. Deve perceber que títulos não são os mesmos em todas as denominações, e respeita-los. Há denominações em que Reverendo é o líder, outras o líder é bispo. Há ainda outras em que o líder é Secretário-geral ou Presidente. Ignorar isso, pode ser ofensivo para os fiéis dessas denominações.
O jornalista cristão não é megafone que os outros utilizam para anunciarem seus feitos. Deve usar seus meios e ferramentas para ser agente de transformação na sociedade. Deve divulgar e encorajar boas acções e deve criticar condutas indecorosas, principalmente que ferem os princípios cristãos.
É a hora de todos percebermos que a imprensa cristã para se tornar relevante na sociedade, precisa de pessoas qualificadas. Nós do portal Arautos da Fé vamos continuar a dar nossa contribuição, para isso, definimos como prioridade a capacitação técnica de todos os colaboradores. Nos propusemos em realizar um encontro com todos os comunicadores cristãos, independentemente do órgão a que estão vinculados, para analisar estes e outros problemas e estabelecer uma plataforma de ajuda. Não foi possível em 2017, vamos continuar a trabalhar para que no princípio de 2018 seja possível. É nossa convicção que juntos podemos fazer melhor, poderemos ser catalisadores de mudanças na sociedade e em particular no mercado gospel.
 
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