O pastor Kléber Lucas, um dos nomes sonantes da música gospel brasileira, tem sido, nos últimos dias, destaque em vários meios de comunicação, mas pelas piores razões.
O músico que já “colecciona” várias polémicas na sua carreira pela sua conduta, confessou, publicamente, que traiu a esposa com uma “fã”, apesar de ter sido perdoado pela esposa, (já é a terceira do cantor) decidiu avançar com o pedido de divórcio por sentir o “desgaste” da relação.
O cantor, afirmou num comunicado divulgado no seu Instagram, que a sua caminhada seguirá “sendo pastor daqueles que me reconhecem como pastor, sendo cantor daqueles que me reconhecem como cantor e sendo um homem que tem sonhos, desejos e que não desistiu da vida, nem de Deus e nem da Igreja.”
Aqui está um sério problema, que os evangélicos, incluindo os de Angola – porque também temos os nossos Klebers, devem analisar e corrigir. Um homem que fracassou em três casamentos, não conseguiu cuidar de uma pequena Igreja (a sua família), quer cuidar da Igreja de Cristo.
Que moral terá ele para repudiar àqueles que andarem por caminhos torpes? O que vai aconselhar aos casais em conflito ou aos filhos? São várias as perguntas, que dificilmente encontrarão respostas convincentes.
Infelizmente, em Angola, temos também pastores e músicos, que embriagados pela fama e o orgulho, se afastaram da fé em Cristo e tornaram-se hedonistas, egoístas, vivendo uma vida “umbigua” (neologismo criado pelo pastor brasileiro Renato Vargens, para caracterizar pessoas que se preocupam só com os próprios umbigos).
Como Kébler Lucas, que precisa ser pastoreado, mas insiste em querer pastorear os outros, vivem muitos músicos e pastores, daqui.
Talvez você esteja se questionando, como é que estas pessoas chegaram a “dominar” os altares!? Sim, temos de reconhecer que muitas delas são eloquentes e aproveitam-se de várias técnicas para deixar completamente enlouquecidos, os seus seguidores, normalmente, ansiosos por realizações materiais.
Distorcem a Bíblia e a usam como instrumento de manipulação dos crentes para atingirem seus fins particulares. Seus estilos de vida, imorais e longe da humildade que caracteriza O Salvador da humanidade.
Cheios de si, não aceitam se submeter a autoridade de quem devia lhes pastorear. Prova disso, é que a maior parte deles correu/corre para abrir ministérios e os têm como propriedade privada, fazendo tudo e mais alguma coisa, sem oposição de ninguém e quando a encontram, sabem como a aniquilar.
A semelhança de Kleber – pastor fundador da Igreja Baptista Soul, esses aproveitadores da fé alheia , tornaram os templos, em centros de entretenimento. Daí, muitos terem práticas “estranhas”, como levar para entreter o povo, músicos seculares famosos nos seus cultos.
Enquanto nós cristãos continuarmos indiferentes a tudo isso, os “nossos” Klebers continuarão a semear decepção e dor nos corações de pessoas sinceras, que “apenas” procuram encontrar o seu Senhor, a paz para os seus corações.
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