O director da escola do I e II ciclos do ensino secundário 4073, Ismael Artur, defendeu, em Luanda, que o resgate da identidade africana é um grande desafio para o continente e uma tarefa das escolas e das famílias.
O director da escola 4073, localizada na cidade do Sequele, município de Cacuaco, província de Luanda, manifestou esta posição quando, no passado sábado, falava ao Jornal de Angola no decurso da realização, pelo segundo ano consecutivo, do “Festival 25 de Maio”, dedicado ao Dia de África e organizado pelo estabelecimento escolar público, sob gestão da Igreja Católica.
Ismael Artur declarou que as escolas têm a obrigação de transmitir aos estudantes a necessidade de “olharem para aquilo que foram os ideais daqueles que lutaram para que África fosse livre”. O “Festival 25 de Maio”, confirmou, vai continuar a ser realizado pela escola 4073, por ser um projecto que consolida a compreensão dos estudantes sobre os valores africanos.
A iniciativa, também conhecida como “Festi-Cultural”, tem como marca a apresentação e degustação de pratos típicos de vários países africanos, confeccionados por alunos, a realização de um desfile de bandeiras de todos os países africanos, a declamação de poesias e a apresentação de danças de países africanos. Na edição deste ano foram apresentados, além de iguarias da culinária angolana, pratos típicos de países como Moçambique, Nigéria, África do Sul e Zimbabwe.
A cidade do Sequele tem três escolas públicas, todas geridas pela Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST). Cada escola tem uma direcção própria que se subordina a um Conselho de Administração das Escolas do Sequele, liderado pelo padre Correia Hilário.
Fonte: JA