Carolina Cerqueira, Ministra da Cultura, destacou o trabalho da Igreja Metodista na educação cívica e patriótica, bem como na formação académica da juventude.
O Ministério da Cultura está a fazer o mapeamento para identificar as mil e trinta seitas não reconhecidas, suas doutrinas e culturas, anunciou ontem, em Luanda, a directora Nacional para os Assuntos Religiosos, Josina Carvalho.
A responsável, que falava à margem do culto de encerramento da Conferência Anual do Oeste de Angola, realizada na Cidadela Desportiva, esclareceu que o Ministério vai trabalhar com aquelas denominações religiosas que realmente manifestam o desejo de se legalizar e as demais que pretendam manter-se à margem da lei terão o devido tratamento.
“Pretendemos continuar a expandir debates, com a participação dos demais ministérios, associações, ONG ́s e a comunicação social, para ajudar a sociedade que tanto necessita de apoio”, referiu, segundo a Angop.
O culto foi dirigido pelo bispo Gaspar João Domingos, coadjuvado pelo bispo reformado Emílio de Carvalho e presenciado pela ministra da Cultura, Carolina Cerqueira, administradores municipais, e demais convidados.
O papel da Igreja Metodista Unida em Angola na evangelização da sociedade e parceria na melhoria das condições sociais das comunidades, através de acções ligadas à assistência social foi destacado por Corolina Cerqueira.
Na ocasião, a ministra da Cultura enalteceu igualmente as acções da Igreja Metodista Unida pelos valores e princípios para coesão social, a solidariedade, o patriotismo, a fraternidade e o respeito pelo bem comum.
A 33ª Conferência Anual do Oeste de Angola, sob o lema “Metodistas ao Serviço de Cristo, Somos Conexionais (S.João 17:18-26)”, reuniu durante cinco dias mais de 700 fiéis oriundos das províncias de Luanda, Bengo, Cuanza Sul, Cuanza Norte, Uíge, Namibe, Benguela, Huíla, Huambo e Cunene, que compreendem a região oeste da Igreja Metodista Unida de Angola.
Fonte: OPaís