Paulo Paz diz estar aberto a críticas e até para ceder o lugar

Na terceira parte da entrevista que concedeu ao portal Arautos da Fé, o presidente da Asso-Música, anuncia para o primeiro semestre de 2019 uma conferência para discutir os problemas da organização. Afirma que está aberto a críticas, opiniões e apoios para melhoramento da própria organização e até para ceder o lugar  “aquele que diz presidente já estás aí a muito tempo, descansa eu agora vou levar isso.”
Explica que o Estatuto da Asso-Música já foi revisto para que a associação passe a congregar todos os fazedores de artes evangélicas e aguarda pelo parecer das instituições afins.
Aponta o prejuízo financeiro, moralmente e físico que a pirataria causa aos artistas, falada preocupação que tem com os artistas evangélicos que estão a envelhecer sem nenhuma garantia e revela que a associação luta para que seja reconhecida como uma instituição de utilidade pública.
Fala de artistas que estão no top pelo trabalho da Asso-Música e que hoje dizem que não são da associação. Reitera seus apelos a unidade no seio da classe.
 

Paulo Paz, Presidente da Asso-Música. Foto: Carlos Filipe)
Paulo Paz, Presidente da Asso-Música. (Foto: Carlos Filipe)

 
AF: Para quando uma conferência nacional para se discutir a música gospel?
PP: É importante termos essa conferência nacional, que até tinha de ser todos os anos. Programamos o ano de 2019, entre Abril a Junho, fazermos essa conferência para discutirmos todos os problemas da organização. E eu estou aberto para isso. Estou aberto a críticas, estou aberto para opiniões, estou aberto para apoios ao melhoramento da própria organização. Estou aberto até para aquele que diz presidente já estás aí a muito tempo, descansa eu agora vou levar isso. Também estou aberto a isso. 
Só não largo neste momento que não tem ninguém, porque não quero entrar em problemas com Deus. Porque Deus, vai chegar um ponto que vai te dizer…, até essa camisa do director do Arautos da Fé, Ele vai perguntar. O que tu fizeste da camisa? Ai não, eu pus ali, vieram e levaram a camisa. 
Não. Você não cuidou da vida. Até a Asso-Música Ele vai perguntar: dei-te um projecto na mão. O que você fez do projecto? 
Quer dizer que nesse momento, eu me sinto preso na organização. Não só eu, o Luís Capoco sente-se preso, estou a falar daqueles que trabalham seriamente para a organização e com responsabilidade. O Samuel Paulo, vem o José Alfredo Serafim, estou a falar do José Puna, por enquanto só falo destes, porque são estes que eu vejo que têm uma certa responsabilidade, empenho e temor nesta organização. Senão, o resto, estão mesmo por estar, para ver se ganham qualquer coisa. Porque uns entram na associação com interesse de ver se ganham qualquer coisa e depois quando vê que não ganha, retira-se. 
Nós, sabemos que o objectivo número um não é ganhar. O objectivo número um é trabalhar para todos e o bem de todos. Está conferência virá para se tratar coisas das finanças, a própria organização, as actividades, quer dizer, é uma conferência em que vamos debater assuntos sérios da organização. 
Mesmo no dia 15, o Luís, Capoco ao nível da província, vai fazer a preparação da pré-conferência, significa que quase todas ou todas mesmo, também vão fazer a apresentação da pré-conferência para a conferência do próximo ano. 
 
AF: Há perspectivas de rever o Estatuto para ser mais congregador, porque há artistas que ainda não podem fazer parte da associação?
PP: Acho que o meu irmão está atento a isso tudo e eu fico muito agradecido por isso. O Estatuto até já foi revisto e já está lá dentro. Já está lá dentro há um ano e temos ido sempre responder que é para podermos albergar estes artistas todos. Neste preciso momento a Asso-Música ainda é só para os músicos e para homens do teatro, dança e poesia, já se rectificou o Estatuto.
 
AF: Pirataria ainda prejudica muitos músicos e alguns músicos também promovem a pirataria. Qual  é a visão da associação no que este assunto diz respeito?
PP: Sendo uma instituição que visa proteger o próprio artista, acha isso um mal. Acha isso mal porque prejudica o próprio artista. Claro que se não houvesse a pirataria, o artista venderia mais. Com a pirataria, o consumidor em qualquer canto vai ter a obra do artista. Mas, o artista fica prejudicado, coisa que o consumidor não sabe que está a prejudicar o artista tanto financeiramente, moralmente e fisicamente. Ele próprio não sabe que este produto prejudica o aparelho dele e além do aparelho, espiritualmente ele. É pecado, isso é um roubo. 
 
AF: As associação pensa ajudar a criar mecanismos de controlo em colaboração com as autoridades, não vamos dizer para acabar, mas reduzir significativamente a pirataria e controlar também os músicos que colocam as suas obras no mercado?
PP: O Executivo angolano aprovou uma lei, que é a lei dos direitos de autor. E essa lei dos direitos de autor, só funciona quando existe uma equipe organizada, uma associação. Direitos de autor não funcionam individualmente, tem de ser na comunidade. Através do gabinete jurídico da associação, há um gabinete de censura, há um gabinete que regista as obras dos artistas, é um gabinete que visa proteger o uso da obra do artista. Até uma rádio que tocar uma música, esta rádio tem de pagar o artista. Não directamente na mão do artista, mas para no gabinete que funciona para essa protecção e por sua vez, este gabinete, é que remunera o artista. 
Estas coisas de censura, estas coisas de direitos de autor, são importantes porque visa proteger o próprio artista e a sua obra. Se o artista não estiver enquadrado na Asso-Música perde porque vem o pirata, para além do pirata a rádio vai usar a obra de qualquer jeito e não tem como ele se defender porque ele não está enquadrado na organização. Isso em 2019, vai se fazer sentir mais. Está lei foi aprovada para defender o direito do autor. A UNAC está a ver isso, a Asso-Música também está a ver isso. 
 
AF: A Asso-Música tem mantido encontros de trabalho com a UNAC?
PP: Temos tido encontros de trabalho com a UNAC, mas é bom o artista saber que a UNAC também é uma associação. A UNAC não é coisa do Estado. A UNAC ganhou protagonismo porque ela é uma instituição de utilidade pública. O próprio Estado o constituiu como utilidade pública daí essa força que tem. Mas é uma associação. Associação dos artistas seculares. A Asso-Música é associação dos artistas cristãos. A Asso-Música também está a lutar para que seja reconhecida como uma instituição de utilidade pública e tem outros desafios lá pra frente. Não vou dizer agora, mas é coisa boa para o próprio artista. 
O artista esquece que por ter o dom que Deus lhe deu, da arte cristã, estar andar por aí sozinho pode lhe fazer também, não herdar o reino dos céus. Você tem o dom, mas és desorganizado, ficas também. Até nós cristãos ao passarmos fora da passadeira, estamos a pecar. Só o facto de morreres fora da passadeira ou fora de uma pedonal…, nós morrendo fora disso, não chegamos a vida eterna. O facto de te darem um dom e você ao estar a organização, também você fica. 
 
AF: Recentemente tiveram um encontro com o Director Nacional da Cultural. O quê que saiu daquele encontro que é de grande importância para os músicos gospel?
PP: O encontro foi muito importante. Primeiro é o órgão regulador da cultura ao nível do país. Segundo, a própria acção cultural, teve um encontro com a organização, fez uma parceria com a organização e tudo que fosse da arte gospel, eles dariam a conhecer a associação, para a associação realizar. Também, que estariam de braços abertos em receber a associação a qualquer momento e todos os projectos que a associação tiver, que lhes dê a conhecer e onde eles tiverem para apoiar, eles apoiam. Por isso é que eu disse, que temos uma boa relação com o Ministério da Cultura, mas em certos apoios, vamos dizer financeiros, não apoiam. Eles apoiam mais infraestruturas ou então, em termos institucionais, documentos. 
Mas pronto, vamos ver lá a frente como a vida é dinâmica, para ver como é que vão ser esses apoio. Por exemplo o governo diz que as associações são parceiras do Estado e tudo isso, eu acho que um parceiro deve ser parceiro de verdade. Agora, parceiro nos momentos tristes e nos momentos de felicidade não há parceria, epa não considero isso. Nós somos parceiros em tudo. Tínhamos  de ser parceiros nos apoios, em tudo. Está ver, isso só está na boca. Tem tantas associações que já desapareceram por falta desses incentivos, por falta desses apoios e a Asso-Música só está a permanecer, não é por ninguém, é só por Deus. Apoios financeiros aqui nós não temos recebido nem um bocadinho.
 
AF: Qual é a sua relação com a Pastora Celeste de Brito?
PP:  É uma relação boa. Fui eu quem recebi a Pastora Celeste antes de ser Pastora, do Lubango para cá. E quando ela chegou, fui eu na minha viatura, que tirava ela todos os dias com a minha viatura, eu vivo na Maianga, tirava ela do Benfica as 6 ou 5 da manhã e íamos tratar assuntos da associação na cidade e 18,19 ou 21 horas eu levava novamente ela. Mas eu via nela, uma mulher diferente, uma mulher parece homem, uma mulher que trabalhava muito, uma mulher inteligente, muito sabia. E eu lhe disse, antes de ser Pastora, que vais ser alguém, mas espero que quando fores alguém, puxes também a associação e ela tudo bem, enquadrou-se na organização, estava na direcção nacional como membro, não tinha pasta. Mas era membro da direcção nacional.
E pronto, nesta, então é que uma das vezes, aparece uma oportunidade, haviam dois encontros. Um na UNAC, convidaram a Asso-Música e outro na Assembleia Nacional. Eu olhei, na Assembleia Nacional também é muito importante, então vai a Pastora Celeste. Antes de ser Pastora, a irmã Celeste que é muito vivida. E o Bruno, irmão do Michel, vai para a UNAC. Posto lá na Assembleia Nacional, a Pastora Celeste, como é muito dinâmica, apanhou uma brecha e foi ter com a primeira dama Ana Paula dos Santos e lhe disse eu sou da Asso-Música, nós precisamos trabalhar assim assim assim. A Ana Paula dos Santos, chama o agora governador do Cuanza Norte Zé Maria dos Santos. Na altura, era um dos responsáveis do comité do MPLA. Trabalhava com a juventude ou qualquer assim, mas era um dos responsáveis que trabalhava com as massas. Então a Ana Paula chama e apresentar-lhe a Celeste de Brito. Lá tiveram uma amizade com o próprio Zé Maria e nessa amizade, a Asso-Música foi trabalhando com uma ONG que ele tinha constituído, fazendo actividades contra o HIV – SIDA. Fizemos várias actividades. Ali a Pastora Celeste foi conhecendo outras pessoas e foi subindo na vida, foi conhecendo pessoas influentes no país, generais. Depois abriu algumas empresas e prontos, a partir dali fomos tão amigos mas depois a amizade começou a ficar distanciada e dali também, quando nós lhe chamássemos para as reuniões e actividades ela estava noutros campos comerciais e outros campos de uma empresa Tamar Eventos que ela abriu. Desligou-se da associação e a partir dali sentiu-se mais folgada e foi. Virou uma empresária e depois veio também um empresário da África do Sul, mas é angolano, o Pastor Teddy. Esse é que ajudou a Pastora Celeste, ajudou bastante, andaram a abrir igrejas e a partir dali, ela foi responsável das igrejas, quer dizer,foi muito influente.
 
AF: Ela é alguém que se pode dizer que ajudou muito a Asso-Música?
PP: Na verdade ajudou no princípio quando a Asso-Música estava a subir, deu o seu apoio a Asso-Música e são muitos que deram apoio, de repente também desistiram.
 
AF: Tem memória de alguns nomes?
PP: Há uma banda musical onde estava o Chidy, o Manuel, Gimel, este que agora está com o vice-presidente da República. Essa banda, tinha um nome, ali na LAASP, quando a Asso-Música começou a surgiu, essa anda é que agarrou a Asso-Música. Esses deram grande ajuda a Asso-Música.
A Pastora Celeste também deu grande ajuda a Asso-Música. Poderia dar mais, só que ela não sei porquê, desligou-se. Saiu. Sentiu-se mais folgada financeiramente e começou a fazer os seus projectos, casas, condomínios, quer dizer, ela subiu de um jeito, que epa não sei… Não sei como subiu também, só sei dizer que tinha lá os seus escritórios, mas ela tinha muito pra dar a Asso-Música. A Asso-Música ajudou também muita gente para subirem, mas basta subirem, eles vão. Esses Bambila, hoje dizem que não são da Asso-Música, mas é a Asso-Música que lhes projectou. A irmã Joly, lhe projectou. Mesmo esses artistas Guy Destino, Dodó Miranda, Irmã Sófia, esses  artistas que estão no auge, é a Asso-Música que…, a Lioth surgiu mais tarde. Esses artistas, eles já faziam gospel, mas aquele movimento da Asso-Música, o aparecimento da Asso-Música, lhes projectou. Por isso é que em qualquer entrevista que um deles faz, controlem só, a palavra que vai sair na boca deles é, quando lhes perguntarem: como é que estás a ver a música gospel hoje? Eles dizem a música gospel hoje, por acaso está a dar, por acaso está a desenvolver, agora está bom.
Dizem agora, porquê? É o surgimento da associação. Sem a associação eles estavam mesmo a fazer, mas já viu o que é a gota num oceano? Não faz nada. Ou um passarozinho a remar contra a maré? Não faz nada. 
Foi toda uma organização que andou a fazer barulho na mídia, que andou a aparecer e eles, foram projectados na mídia como pessoas principais do gospel. E qualquer evento que querem fazer, eles chamam aqueles porque eles pensam que são os principais, mas não sabem que no fundo foi a organização. Essa Asso-Música, surge com revolução da música “Jesus é a solução”, tá ver? Ponho “Jesus é a solução”, novo estilo no mercado. Primeiro zouk, kizomba gospel que aparece é “Jesus é a solução”. Tanto quanto, que Pastores diziam que isso não é música gospel. O estilo era tão diferente que era fora quase da igreja.
 
AF: Qual é a mensagem que deixa para todos os artistas?
PP: Tenho este recado para deixar a todos os artistas. Mas todos, a partir do poeta, do Dj, do instrumentista, do produtor de música, de clipe, produtor de eventos gospel, da dança, musica, esses todos artistas, a casa deles é mesmo na Asso-Música música. Eles têm de vir para a Asso-Música, têm de se unir todos na Asso-Música para sermos mais fortes. Unidos somos mais fortes, há essa palavra. Estando na Asso-Música, há portas abertas, há progresso. Eles vão vir com as suas experiências, a sua sabedoria para poderem contribuir no desenvolvimento da própria organização. É importante virem para a Asso-Música porque na Asso-Música tem o futuro dos artistas.
A Asso-Música surge para que o artista desenvolva, o artista cresça, tenha futuro na velhice. Eles têm de saber isso. Há políticas dentro da Asso-Música, que aqui ainda nem falei. Que são muito benéficas, eles vão se aperceber mais tarde. Nós somos irmãos, o próprio Deus orienta a amar-mo-nos uns aos outros. 
Não devemos olhar o Paulo Paz como um assassino, como delinquente, um mal. Não. Temos de olhar o Paulo Paz como um irmão, um amigo, temos de olhar o nosso próximo como irmão nosso da mesma mãe e do mesmo pai. Temos de ter essa visão, nós temos de ter uma só direcção. Se não formos unidos, não vamos chegar lá. Não vamos atingir os nossos objectivos. Se não formos unidos não vamos nos beneficiar de nada. Temos de nos unir para termos uma maior força, um maior protagonismo. É assim que a sociedade vai nos respeitar, é assim que também vamos ter os nossos valores financeiros para comprar os nossos bens. 
Temos artistas que estão a cantar a tantos anos, estão a envelhece, temos de saber o que vamos fazer com eles. Isso ali, é como beiral, ninguém escapa. O beiral é dos velhos, todo mundo vai para a velhice. A Asso-Música é a casa dos artistas.
Queria dizer também, que a Asso-Música não é uma igreja, é simplesmente a organização que alberga artistas de todas as congregações evangélicas. Mas não é para virem ficar na Asso-Música, colarem na Asso-Música. Não. Cada artista tem o seu Pastor, tem a sua igreja. Deve ir e ouvir nas suas paróquias, nas suas igrejas, nos seus templos, deve ir ouvir a Palavra. Sobre a arte, venham tratar na Asso-Música.
Até há pastores que confundem, pensam que a Asso-Música está a chamar os artistas para formar uma igreja. Não. A Asso-Música é simplesmente a tutela dos artistas e o que orienta os artistas. Simplesmente isso. Mesmo cá na Asso-Música, temos a área espiritual. O artista pensa, que estando na Asso-Música, é como se tivesse na casa dele e que está fora da Igreja. Não. Lá também, ouve uma exortaçãozita antes de uma reunião. 
Aconselha-se também ao Pastores, a passarem a liberar os artistas, não meter entraves, não hipocretizar um pedido da Asso-Música. Os Pastores não devem prender os artistas como se fosse um instrumento deles. A Palavra nos diz para irmos evangelizar o mundo. O papel do artista é evangelizar através da arte. Onde o artista não conseguir chegar, a sua voz vai chegar. Os nossos Pastores já estragaram de princípio isso. Cada um aqui tem a sua missão, Deus não disse para prender ninguém. Nós, Asso-Música estamos preocupados, o artista não consegue gravar o seu disco, porquê? Porque a Igreja não apoia, o Pastor não apoia. A Igreja de vê apoiar as viúvas, os deficientes, deve apoiar os artistas. Os sacerdotes e os levitas andavam juntos. O que o sacerdote comer o levita vai comer. Posto cá, sacerdote de um lado, o levita do outro. O sacerdote começa a explorar o levita. Canta canta, horas e horas, ham. E se adquirir uma doença respiratória, como é que ele vai se tratar? Se você como sacerdote tudo que é dinheiro estás a por no bolso, nem ajudas o levita. Olha associação está preocupada com isso tudo. Têm de ser amigos, têm de apoiar os artistas.  Até para gravar um disco não ajudam, mas só lhe exploram. 
Senhores levitas, devemos nos unir cada vez mais, devemos ser mais próximos entre nós.  Os que estão em cima, os que já são conceituados, devem puxar pelos novos valores e os novos valores quando estiveres lá em cima puxarem pelos outros valores. É assim que nós queremos. Não queremos divisão entre conceituados e valores. É por isso que no programa Harpas, temos uma rubrica talentos gospel. 
E agradecer também Arautos da Fé, Tv Jesus e outras que não me vêm a memória, agradecer pelo grande trabalho que têm feito da divulgação da arte e não só. Agradecer também elementos que criaram bandas, coros, tudo isso para o movimento do musaico cultural gospel.
 
Clique aqui para ler a primeira parte da entrevista:
“NÃO É VONTADE DO PAULO PAZ ESTAR NA ASSOCIAÇÃO. É A VONTADE DE DEUS”
Clique aqui para ler a segunda parte da entrevista:
ASSO-MÚSICA PODE PASSAR À ÓRGÃO REGULADOR DA ARTE GOSPEL

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