No dia 25 de novembro foi celebrado o “Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher”. Para sensibilizar as pessoas sobre essa realidade, a ONU preparou uma campanha de 16 dias de activismo que vai ocorrer até o dia 10 de dezembro.
Para a organização, a violência contra a mulher alcançou o nível de “pandemia global” e abrange a agressão sexual, o estupro no contexto de guerra, a mutilação genital feminina e a violência doméstica. De acordo com a pesquisa “Mulheres, empresas e a lei”, realizada pelo Banco Mundial, em 2017, uma em cada três mulheres já foi vítima de alguma violência.
Durante o período dos 16 dias de campanha haverá vários encontros e acções de sensibilização sobre a escala massiva e mundial da violência contra elas. Um dos objectivos é colocar fim à cultura do silêncio que impede a quebra do ciclo de actos violentos e abusivos.
A igreja pode ajudar?
A igreja deveria estar na vanguarda das acções, mas infelizmente, não está imune a essa tendência. Uma pesquisa realizada no início deste ano entre os fiéis de Cúmbria, que fica ao norte da Inglaterra, concluiu que uma em cada quatro frequentadoras da igreja local já havia sofrido violência doméstica dentro de seus relacionamentos actuais.
Mediante esse cenário, a igreja precisa responder de maneira apropriada e eficaz, fornecendo apoio pastoral adequado. É preciso reflectir sobre o problema e perguntar “Onde está a igreja nisso tudo?” e ainda “Onde estão os homens?”. Daí a importância do público cristão participar desse tipo de movimento.
E tudo começa a seguinte reflexão “a violência contra as mulheres é muito mais do que uma questão feminina”. Na verdade, segundo o secretário-geral da ONU, António Guterres “é um problema de direitos humanos fundamentais”. Por isso, a igreja deve estar totalmente envolvida na causa, liderando a mudança que todos querem ver.
Fonte: Gospelprime
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