O egípcio Michael Youssef, presidente do ministério Leading the Way, vem de família muçulmana. Convertido a Jesus durante a adolescência, ele logo passou a testemunhar sua mudança de vida, tendo experimentado perseguições por ter “apostatado” do Islã.
Sua família mudou-se para a Austrália, de onde ele migrou, já como pastor consagrado, para os Estados Unidos. Lá seu ministério começou a ter repercussão mundial, com programas transmitidos no Oriente Médio e norte da África via satélite.
Em uma série de pregações no Reino Unido na última semana, ele falou sobre a necessidade da igreja, enfrentar os “os Golias” modernos. Em culto no Templo de Kensington.
O Dr. Youssef fez um apelo para os cristãos europeus: “Nestes tempos desafiadores, marcados pelo desânimo e pelas pessoas que se afastam da fé, quero encorajar os crentes a permanecerem fortes e focados em a majestade de Deus”.
Recentemente, completou um ano desde os ataques terroristas de Manchester. Youssef destacou como o aumento da influência islâmica é um dos ‘maiores gigantes’ que os cristãos enfrentam hoje no Ocidente.
“Há terroristas que querem nos destruir, mas dizemos que os aceitamos como são, em vez de tentando trazê-los para Cristo”, lamentou. Segundo o pastor, a teologia liberal e o discurso fácil da teologia da prosperidade têm causado um grande mal à Igreja. “Há pastores de grandes ministérios, grandes líderes que estão dando as costas para a verdade”, sentenciou.
Sua análise é que, ao parar de pregar o evangelho de Jesus Cristo, e moldar-se ao discurso do politicamente correto, fez com que não houvesse mais confrontação com o pecado, o que resultou na falta de uma conversão verdadeira. A longo prazo, isso resultou em igrejas fracas e esvaziadas, ao passo que há milhões de imigrantes que levam sua fé a sério e estão espalhando uma mensagem que não se preocupa em ser considerada ofensiva ou “politicamente incorreta”.
Os números do crescimento do Islã, na maior parte do Ocidente, comprovam isso. “Nos últimos 20 anos, 500 igrejas em Londres fecharam suas portas e 423 mesquitas foram abertas. Dentro de cinco anos haverá mais muçulmanos [na Europa] rezando em mesquitas do que cristãos indo à igreja.”
São justamente essas previsões pessimistas que levaram Youssef a tratar isso como um “Golias”: “Mesmo em meio a grandes desafios, vejo que hoje há mais desespero pelo evangelho puro que eu já vi nos 40 anos neste país. Estou orando pelos líderes cristãos para realmente levantarem a igreja ser o exército do Deus vivo”.
Fonte: gospelprime
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