Pra quem não sabe o diretor do filme, Ridley Scott, é ateu, por incrível que pareça! Ele resolveu fazer o filme em homenagem ao seu irmão, já falecido, que era bastante religioso e que amava a história de Moisés descrito no livro do Êxodo.
O filme estreou na liderança, devido a pouca concorrência no mês de Dezembro. Faturou pouco mais de U$$ 24.000.000. O problema é que não é nada fiel a narrativa bíblica. Pra quem não conhece a história bíblica vai ser um espetáculo!
Outro ponto destacado foi a questão racial. Críticos argumentam que, para uma história ambientada no norte do continente africano, os atores escolhidos para os papéis principais – todos eles brancos – não correspondem à realidade racial do antigo Egito. O ator Christian Bale, de Batmam – O cavaleiro das trevas, saiu em defesa do filme:
“Será um dia de incrível celebração se, dentro de algumas décadas, tivermos outro ator interpretando Moisés e ele for do Norte da África ou do Oriente Médio. Que coisa maravilhosa seria”, disse o ator.
“Ao invés de levantar o dedo para acusar, devemos perguntar a nós mesmos se os cineastas e atores do Norte da África e do Oriente Médio estão recebendo o apoio necessário. A mudança virá do cinema independente, mas o público tem de estar pronto, porque uma vez que isso acontece, os financiadores de filmes de grande orçamento vão dizer: ‘Nós podemos fazer negócios com eles’ “.
O FILME
Exodus é uma adaptação da história bíblica do Êxodo, segundo livro do Antigo Testamento. O filme narra a vida do profeta Moisés (Christian Bale), nascido entre os hebreus na época em que o faraó ordenava que todos os homens hebreus fossem afogados. Moisés é resgatado pela irmã do faraó e criado na família real. Quando se torna adulto, Moisés recebe ordens de Deus para ir ao Egito, na intenção de liberar os hebreus da opressão. No caminho, ele deve enfrentar a travessia do deserto e passar pelo Mar Vermelho.
Fonte: Gospel Channel
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