Iniciativa quer ensinar às crianças sobre “pluralidade sexual e fluidez de gênero”
Seguindo a agenda globalista das Nações Unidas todas as crianças em idade escolar deveriam aprender sobre questões de gênero. Parte dos currículos das escolas de toda a Europa, a educação sexual parece ter ido além do aceitável na Bélgica.
Muitos pais consideram “explícito demais” um site belga voltado para a educação sexual infantil. O Alles over seks [Tudo sobre sexo] é voltado para crianças a partir de sete anos de idade. Contudo, o uso de imagens e descrições extremamente explícitas de posições sexuais são visíveis no site, mantido por um centro de saúde sexual em Flandres, na Bélgica.
Há desenhos mostrando “técnicas de sexo oral”, explicando cada uma com grande riqueza de detalhes. O projeto inicial previa que o material seria voltado para adolescentes a partir de 15 anos. Porém, acabou incluído no guia de aconselhamento distribuído em diversas escolas primárias.
Dividido em seções com perguntas e respostas, ele oferece, por exemplo, dicas sobre como mandar “nudes” e a possibilidade de pedir aconselhamento a dois sexólogos on-line.
Frederic Laire, pai de um aluno, declarou ao Daily Mail que ficou chocado ao perceber como o site é sexualmente explícito. Para ele, trata-se de uma perversão. “Eu não acredito que as crianças fariam perguntas sobre quantas posições sexuais existem ou se é preciso usar drogas para sentir prazer sexual”, protestou.
Uma porta-voz da Educação Católica na Bélgica reclamou do conteúdo do site. “Cabe aos pais falar sobre sexo com seus filhos”, resumiu Marijke van Bogaert. “Nós deveríamos dar a crianças apenas as informações sobre a sexualidade condizentes com sua faixa etária”.
Mesmo após muitas críticas, o Ministro da Cultura e Juventude, Sven Gatz, defendeu o site, reclamando que os opositores estão mostrando “um novo tipo de puritanismo”. “Eu sou a favor de se falar abertamente sobre a sexualidade, sem tabus. E é exatamente isso que este site faz, com desenhos explícitos”, minimizou.
A iniciativa possui informações sobre temas como menstruação e métodos contraceptivos, algo que não faria sentido para uma criança no ensino fundamental. Além disso, o site debate questões como pluralidade sexual, tratando sobre relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo e a identidade de gênero.
Fonte: Gospelprime
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