A exortação vem expressa no comunicado tornado público após o termino da Reunião Ordinária do Conselho Ministerial da IECA, que decorreu na sua Sede Nacional em Luanda, entre os dias 19 e 21 do corrente mês e foi presidida pelo Secretário Geral, Sua Reverendíssima André Cangovi Eurico.
No documento, os membros do Conselho reconhecem os avanços que o país regista no decurso dos 14 anos de paz e prestam homenagem a todos “que dedicaram suas vidas e esforços” para que tivéssemos os ganhos hoje “visíveis.
O aumento da prática de corrupção em quase todos os sectores da vida pública e a crise financeira, são referenciados no documento como estando a contribuir para a degradação das condições sociais dos cidadãos.
A falta de ética, má gestão do erário público nalguns casos, a mentalidade de aproveitar a “gasosa”, o débil rigor profissional, segundo o documento têm vindo a comprometer a competência e o mérito dos servidores públicos e privados.
Por esta razão, cita, muitos cidadãos, têm vindo a perder confiança nas instituições tanto públicas como privadas, ao mesmo tempo que diminuem as suas expectativas relativamente a Igreja por causa do comportamento de alguns dos seus dirigentes e membros.
Os membros do Conselho, encorajam os cidadãos a afluírem aos postos de actualização e registo eleitoral e apelam para que as eleições ajudem a consolidar o Estado Democrático e de Direito e o respeito pelas diferenças.
A Igreja, refere o documento, junta-se aos esforços que estão a ser levados acabo pelo Executivo Angolano, no combate a cólera e outras doenças, que afectam muitas comunidades.
Aos Pastores e dirigentes leigos, lembra o documento, que a missão da Igreja Evangélica Congregacional em Angola é ser a “Voz de Deus” neste mundo. Mas para que isso seja possível é necessário que ela, viva uma vida de compromisso com a justiça social e com os valores que caracterizam a Igreja Cristã.” No comunicado, vem ainda expresso o compromisso da IECA, “como instrumento da graça divina”, continuar a trabalhar para a “satisfação das necessidades espirituais, sociais e materiais das famílias angolanas”.