Recentemente apresentou em Luanda, a sua quinta obra literária, intitulada Uma Voz de Fé em Tempos Difíceis, que narra a vida e obra do saudoso Reverendo Francisco Júlio Muehombo, antigo Secretário Geral da Igreja Evangélica Congregacional Em Angola – IECA. Tratado carinhosamente por mano da juventude, Luís Samacumbi, concedeu uma breve entrevista ao portal Arautos da Fé. Conduzida pelo repórter Francisco Tchicundia , o escritor revelou que tem os Reverendos José Belo Chipenda, Martin Luther King e a madre Teresa de Calcutá, como suas fontes de inspiração.
Arautos da Fé: O lançamento oficial da sua obra aconteceu na cidade do Huambo como foi?
LS: Em primeiro lugar quero saudar o grande contributo que este portal de noticias religiosas AF, que tem estado a escrever alguma coisa sobre o meu trabalho. O meu muito obrigado ao AF.
Olha a recebi um apoio muito grande do público leitor da cidade planáltica do Huambo. Foi uma boa experiência, muitos jovens estiveram presentes no dia do lançamento desta obra que apresentei aqui diante de personalidades da igreja.
AF: Quantas páginas tem o livro?
LS: O livro comporta mais de 140 páginas. Foi um trabalho árduo, conseguimos trazer para que o público leitor possa tira o máximo proveito, mas achamos que ainda há muito por escrever sobre o Revendo Júlio Francisco Muehombo.
AF: Quem prefaciou o livro?
AF: Está obra foi prefaciada pelo actual Secretário-Geral da Igreja Evangélica Congregacional em Angola – IECA, o Revendo André Cangovi Eurico. Ao longo deste período, ele tem estado acompanhar o nosso trabalho e é alguém que vivenciou momentos bons com o Revendo Júlio Francisco, o primeiro missionário angolano nas terras de São Tomé e Príncipe.
Também tivemos a participação do Juiz Conselheiro do Tribunal de Constitucional, Dr. Onofre dos Santos, que fez um resumo na contra capa.
AF: Quantos exemplares a editora colocou no disposição do mercado?
LS: A editora neste momento colocou a disposição dos leitores cerca de mil exemplares que também já começaram a escassear, porque foi bastante consumida no Huambo e agora aqui capital, Luanda.
AF: Que avaliação faz da nossa literatura?
LS: A literatura em Angola ainda é muito pouca porque os escritores enfrentam muitas dificuldades de ordem financeiras. Está é a razão de que a nossa literatura fica cara, mais há boas referências da literatura angolana na poesia, na política. Mas, obras angolana que retratam a evangelização no país ainda são muito escassas.
AF: Uma mensagem para os leitores.
LS: A minha mensagem é de apreço e conforto para juventude que é a força motriz da nação. Dedico ano de 2016 nas mãos do Senhor e espero que seja de muito sucesso. Nas próximas edições poderei escrever sobre a juventude.
Foto: Jaime Chiquito
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