O director do Centro de Medicina e Reabilitação Física “Princesa Diana” no Huambo garantiu, segunda-feira, que a produção de próteses, órteses, muletas, bengalas e andarilhos, é das prioridades da instituição, que pretende amenizar as dificuldades de locomoção dos pacientes.
Sabino Ramiro Adão disse que apesar do défice em termos de recursos humanos, tudo tem sido feito, para garantir um atendimento mais humanizado aos pacientes, que afluem aos serviços do centro.
No momento, sublinhou, a unidade sanitária, além de produzir as próteses, órteses, muletas e andarilhos, tem sido uma referência na região quanto ao acompanhamento dos pacientes com deficiência física, para correcção do pé boto e na realização de tratamentos de fisioterapia.
Independentemente das solicitações que recebe de outras unidades de saúde, referiu, o centro tem a capacidade de produzir 30 a 60 próteses por mês. O Centro de Medicina e Reabilitação Física, adiantou, atende em média 300 a 600 pacientes com diferentes patologias por dia, cifra considerada muita alta, tendo em conta, o número reduzido de técnicos existentes.
“Estamos com uma procura muito alta, porque existem dias em que a unidade atende mais de 700 pacientes, resultantes da qualidade e humanização dos serviços de saúde prestados”, realçou, além de destacar que o centro recebe pacientes vindos de vários pontos do país, com realce às províncias do Cuanza-Sul, Benguela, Malanje, Huíla, Luanda e Moxico. O centro “Princesa Diana”, continuou, tem um projecto de distribuição de cadeiras de rodas e, até ao momento, mais de 400 foram entregues aos beneficiários, com o apoio da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos últimos Dias.
Além das cadeiras de rodas, o centro de reabilitação física recebeu ainda 234 dispositivos de locomoção, como muletas, bengalas, triciclos e andarilhos, para auxiliar os mais velhos e crianças.
Fundado em 1979, o Centro de Medicina e de Reabilitação Física “Princesa Diana” do Huambo tem a capacidade de 30 camas e realiza, em média mensal, o atendimento de 25 mil pacientes. O espaço funciona, actualmente, com 204 trabalhadores, distribuídos nas especialidades de Laboratório, Pediatria, Cardiopneumologia, Enfermagem, Fisioterapia, Medicina, Ortoprotesia e Psicologia Clínica.
Fonte: JA
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