A formação em especialização médica dos profissionais de Saúde angolanos vai passar a dispor, em breve, de nova regulamentação, com a entrada em vigor da Lei Para o Internato Médico, disse, segunda-feira, um dos membros da Ordem dos Médicos de Angola.
Pedro de Almeida informou que vários Colégios de Especialidade, da Ordem dos Médicos, apresentaram as contribuições ao Ministério da Saúde, com vista a enriquecer o projecto-lei, em especial, quanto ao regulamento do internato.
O especialista e presidente do Colégio de Medicina Reprodutiva esclareceu que o regulamento vai estabelecer as balizas para a formação de quadros nacionais, a se especializarem nas áreas de medicina. As equipas, disse, vão trabalhar, de forma célere, no projecto, para o adequar às necessidades dos Colégios de Especialidades e acabar com certas lacunas que o documento apresenta.
“A maioria das lacunas podem ser superadas com as contribuições dos técnicos dos Colégios de Especialidade, estrutura da Ordem dos Médicos que elabora os programas de ensino para a pós-graduação, em termos de especialização médica em Angola”, explicou.
Os Colégios de Especialidade, da Ordem dos Médicos, realçou, são órgãos técnicos consultivos de apoio à bastonária que têm como objectivo ajudar na valorização do conhecimento, assim como no exercício da medicina, de forma a atingir os padrões mais elevados para benefícios da saúde da população.
Por meio deste órgão, esclareceu, a Ordem dos Médicos consegue promover o estreitamento das relações científicas e profissionais, bem como velar pela promoção dos quadros, dentro da observância das normas básicas para a qualificação dos profissionais médicos.
Os técnicos dos colégios, explicou, propõem aos júris dos exames de especialidade e participam no Conselho Nacional de Ensino e Educação Médica, além de serem elementos de ligação entre a Ordem dos Médicos e as Sociedades Médicas Angolanas.
Fonte: JA