O grupo New Generation, está a desenvolver uma campanha de recolha de materiais hospitalares como luvas, adesivos, algodão e álcool, para apoiar o Centro de Saúde da Kinanga e o Dispensário Anti-tuberculose.
No domingo, 08 de setembro, o grupo realizou no Praiseart em Luanda, o segundo concerto para a recolha dos referidos materiais.
Joaquim Carlos, coordenador do grupo, disse ao portal Arautos da Fé, que há muita carência de materiais nessas unidades hospitalares, pessoas há, que voltam para as suas casas sem serem atendidas “por falta de uma seringa ou uma agulha”, o que motivou a acção solidária.
Segundo o coordenador, alguns materiais já foram arrecadados mas como a necessidade é grande, o grupo continua a apelar a solidariedade de outras pessoas. Os bens, referiu, serão entregues em data a anunciar, assim que conseguirem reunir a quantidade desejada.
“Quem quiser oferecer alguma coisa, estamos localizados na igreja de Caridade no Nzamba 2. Quem quiser nos contactar, pode fazer pelo terminal 919528384”, informou.
Grupo New Generation existe há 9 Anos
Anteriormente formado por mais de 50 pessoas, hoje o grupo criado há 9 anos – na igreja Metodista Africana de Sião, conta com menos de 30. De acordo com Joaquim Carlos, um trabalho para revitalizar o grupo está sendo feito.
Na forja, também esta a preparação do primeiro CD do grupo que já conta com 8 faixas musicais gravadas. Constrangimentos financeiros têm dificultado o trabalho do grupo, pelo que o coordenador clamou pela sensibilidade dos patrocinadores “Temos procurado apoios e pedimos ajuda”.
O New Generation, esclareceu, foi criado para formar músicos e por ele já passaram cantores que hoje seguem carreiras a solo como Paulo Rodrigues, Celestino Miguel e Victor António.
O músico Victor António, explicou ao portal Arautos da Fé, que a ideia de criar o New Generation, surgiu, na altura em que o irmão Jair era o Director do Departamento de Infância, “e eu estava na minha igreja, que na altura era classe, na igreja de Caridade onde estou a servir ao Senhor. Ele propôs trabalhar comigo e como eu já vinha de grupos corais, aceitei o desafio”.
A ideia, frisou, era trazer uma musicalidade diferente de todas que de alguma forma ouviam dentro da Igreja Metodista Sião. “Aceitamos o desafio e começamos o trabalho. Estou de facto feliz e honrado por saber que o Senhor nos escolheu para essa missão, para começar esse projecto que hoje está ali sem a minha presença no activo, mas caminhando da forma como o Senhor determina, como o Senhor quer.”
Victor António, lembrou que quando começou o grupo, eram todos crianças de 9, 10, 11 anos. “Acho que o mais velho deveria ter 13 anos, hoje já tem 20/22.”
Reiterou que sempre foi objectivo do coral instruir as pessoas a fazerem “as coisas” de forma correcta. “Mais do que um coral, a ideia sempre foi passar a eles a mensagem de que somos uma família, somos todos filhos de Deus e precisamos de alguma forma, ser exemplo na sociedade, onde de alguma forma conseguimos perceber que está corrompida.”
Aos companheiros do grupo, pediu que continuem a trabalhar, dando o melhor de si. “Continuem sendo exemplo bom para os outros e continuem de alguma forma espalhando alegria, a felicidade que têm ao fazer isso que é cantar para honrar e glorificar o nome do Senhor.”
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