Subordinada ao tema “Vocação 4.0.”, o evento reuniu jovens de diversas províncias que participaram de oficinas de treinamento, grupos de reflexão e tiveram momentos de oração e comunhão. Com especialistas, abordaram temas como: “Empreendedorismo criativo e a inteligência criativa de Deus”, “Auto empregabilidade juvenil”, “Políticas públicas e justiça na óptica da missão de Deus”, “Produtividade, um desafio da igreja”, “A igreja e o desafio da educação pré-escolar” e “Espiritualidade e liderança nas redes sociais”.
Kijingo Macuanda, membro da organização, disse ao portal Arautos da Fé, que o balanço dos três dias de actividade é “satisfatório”. Sobre os motivos da sua realização, informou que surgiu da necessidade de jovens discutirem “assuntos pertinentes que ajudam a superar os desafios” do dia a dia.
“A nossa intenção era termos mais participações de outras províncias, conseguimos ter de três: Huambo, Benguela e Malange. Ficamos muito satisfeitos com isso, mas continuamos a sonhar, queremos alcançar uma dimensão nacional nos próximos anos.”
Macuanda avançou que, a organização vai reunir para conversar e tratar dos próximos passos. “Já percebemos que vamos precisar de uma estrutura mais compacta, bem mais sólida para podermos responder os desafios que conseguimos identificar neste congresso”.
Todos os meses, explicou, têm sido realizados encontros denominados “Cafés”- que são fóruns de discussão “temas pertinentes que sempre geram desafios e também oportunidades. E enquanto os cafés acontecem o próximo congresso é organizado”.
Erickson Ukuassapi, participante que veio da província de Benguela, destacou a importância do evento que considerou ser de grande valia para os jovens, já que alguns não conheciam a sua vocação.
Sobre os temas abordados, referiu que foram “pertinentes”, sobretudo, “Políticas públicas e justiça na óptica da missão de Deus” e “Auto empregabilidade juvenil”.
“Falando de empregabilidade, descobrimos que não só podemos ser empregados como podemos nos auto-empregar e assim ajudar na construção económica do nosso país.
Quando regressar a sua província, garantiu, vai trabalhar no sentido de partilhar os conhecimentos que adquiriu. “Tenho a certeza que a juventude vai receber bem este projecto”.
Violeta Lussenge, outra participante, revelou que saiu desafiada a “fazer a diferença” na sua igreja e no seu bairro.
“Com aquilo que sei fazer, com os meus talentos, tentar mudar e tornar a minha igreja relevante no bairro em que está situada.”
Quanto a iniciativa, disse ser “muito interessante” e por isso, vai contribuir para que continue e no próximo ano haja uma segunda edição.
Aos organizadores, pediu que continuem firmes. “Vamos orar para que tenhamos um próximo evento do género. De certeza que virão algumas complicações, mas Deus está na frente.”
Congresso VOCARE – participantes desafiados a fazer diferença nas suas comunidades
Encerrou ontem, a primeira edição do Congresso VOCARE, que teve início na sexta feria (26.07) , no Colégio da Paz, no bairro Gamek, em Luanda.