Jornalistas angolanos são exortados a reflectir sobre os contornos da nova era global da comunicação, marcada por desafios de tecnologia digital.
A exortação vem expressa num comunicado da União dos Jornalistas Angolanos, em alusão aos seus 42 anos de existência, assinalados ontem.
Segundo a UJA, embora as novas tecnologias permitam uma informação mais diversificada, há a necessidade de se redobrar a atenção na verificação das matérias a serem divulgadas, tendo em conta a complexidade das fontes.
A União dos Jornalistas Angolanos destaca a pluralidade de opiniões, responsáveis para a elevação de uma sociedade assente em valores democráticos.
No campo da liberdade de imprensa, a UJA enaltece a avaliação feita pelos Repórteres Sem Fronteiras a media angolana, no ano vigente, representando Angola em primeiro entre os países lusófonos.
“Os lugares galgados devem-se às boas práticas de um jornalismo responsável e também da garantia de segurança e liberdade de se fazer informação no país”, lê-se no comunicado.
A UJA reconhece que o acesso às fontes de informação ainda constitui entrave que condiciona o pluralismo de opinião e como tal figura entre as preocupações do órgão, que aponta como primordiais no aumento da liberdade de imprensa.
Para atingir tais desideratos, a UJA encoraja a classe jornalística a fazer um esforço extraordinário para continuar a liderar entre os Lusófonos e reivindicar os primeiros lugares do continente.
Os jornalistas são, também, exortados a observar o código de ética e deontologia e ter sempre presente as orientações da Lei de Imprensa, Lei 1/17/23/Janeiro, e outras vigentes no país.
Fonte: JA