Cazenga – Os efectivos do Serviço de Investigação Criminal (SIC) prenderam, em Luanda, dois cidadãos nacionais, de 18 e 19 anos de idade, sob suspeita de terem assassinado, a tiro, um pastor da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo no Mundo (Os Tocoistas) no interior de uma paróquia.
O crime ocorreu no dia 14 do corrente mês, por volta das 4 horas da madrugada, na rua Gota de Água, distrito Urbano do 11 de Novembro, no município do Cazenga.
Segundo o porta-voz do SIC/Luanda, superintendente-chefe Fernando de Carvalho, o facto sucedeu quando a vítima, de 64 anos, e mais dez fiéis se encontravam no interior da igreja em vigília de preparação da celebração da Santa Ceia.
Os mesmos foram surpreendidos pelos supostos marginais, munidos de uma arma de fogo, do tipo “AKM”, e sob ameaças de morte subtraíram dos fiéis três telemóveis e uma quantia monetária de dois mil e 600 kwanzas.
Na sequência, continuou o superintendente-chefe, que falava nesta terça-feira à imprensa, os supostos meliantes efectuaram um disparo a queima-roupa que atingiu o pastor na região craniana e colocaram-se em fuga.
Por outro lado, o porta-voz do SIC/Luanda informou que, numa outra acção operativa, foram igualmente detidos dois cidadãos de 24 e 35 anos de idade, acusados de terem assassinado na via pública, no dia 10 de Abril, um tenente-coronel das Forças Armadas Angolanas (FAA), de 54 anos, morador na Rua do Auto Santos, distrito urbano do Hoji-ya-Henda, Cazenga.
Fernando de Carvalho explicou que a investigação apurou que a vítima se dirigia por volta das 23 horas para a sua residência e, a escassos metros do portão, foi surpreendida pelos implicados que, de imediato, efectuaram disparos que atingiram as regiões dos membros superiores, inferiores e do tórax.
Os supostos meliantes subtraíram da vítima uma arma de fogo do tipo pistola de marca Star, um telemóvel e uma quantia monetária de 30 mil kwanzas e colocaram-se em fuga.
Os detidos, segundo o porta-voz do SIC/Luanda, já foram presentes ao Ministério Público e ao juiz de garantias que aplicou a medida de coação mais gravosa, a prisão preventiva, até o caso chegar ao tribunal para julgamento.
Fonte: Angop