O “maior inimigo” de um ministro de louvor é a fama. Não é possível fugir dela, mas o ministro deve entender que os elogios não são para ele, alertou o pastor e músico António Cirilo, numa entrevista que concedeu a Revista angolana, Supremo e publicada no último domingo.
“Devemos entender que se Deus removesse aquela unção que colocou sobre nós seríamos pessoas comuns andando na rua”, afirmou e ilustrou com a história do burrinho que carregou Jesus na entrada triunfal à Jerusalém. “Todo mundo aplaudiu e o burrinho pensando que estavam a lhe aplaudir, não sabia que estavam a aplaudir quem estava sobre ele.”
Segundo o pastor, com muitas actividades, com o tempo, se o ministro não tomar cuidado com os aplausos, os elogios, pode começar a pensar que são para ele.
António Cirilo, revelou na entrevista, o motivo de não ter o seu rosto em alguns CDs. “Antigamente era mais frequente porque eu não queria aparecer. Eu entendi desde o início que não era a meu respeito, era a respeito dEle. Depois vieram as Mídias sociais e também fui fazer programas de televisão no Brasil por 8 anos, alguns até ao vivo, e depois não deu mais para esconder, mas enquanto eu pude escondia o rosto de propósito. Eu não queria que as pessoas que (me) conhecessem, mas sim Àquele a quem eu estava a adorar e penso que funcionou muito bem.”
O pastor que esteve em Angola a convite do líder da igreja Catedral de Adoração e Promessa, pastor Esmael Sebastião, contou que se sentiu em casa e se mostrou disponível para trabalhar com músicos angolanos.
A entevista completa pode ser lida aqui: O maior inimigo de um ministro de louvor é a fama – Pr. António Cirilo