Igreja Católica condena actos de violência contra crianças

O arcebispo de Malanje, Dom Luzizila Quiala, reprovou, domingo, em Massangano, todas as formas de violência contra as crianças.

 

 

O prelado católico considerou, na homilia de encerramento à peregrinação ao Santuário de Nossa Senhora das Vitórias,  em Massangano, o abuso sexual, o rapto e o tráfico de menores males que enfermam a sociedade.

O arcebispo repudiou as práticas e lembrou que as crianças não devem ser vistas como sujeitos passivos da sociedade, mas sim como pessoas com direito, capazes de serem integradas em associações e tarefas apropriadas à idade. “É necessário que se acompanhe a criança agora, para que no futuro tenhamos homens honestos e sensatos”, disse.

Para o prelado, a paternidade é uma bênção divina, mas pede aos pais para não se limitarem apenas a colocar os filhos no mundo, mas também a acompanhá-los em todas as facetas da vida até à idade adulta.

Recomendações

O padre Adão Francisco recomendou, no  sábado, os pais a estarem permanentemente presentes na vida das crianças. Durante a conferência sobre “A Integração das Crianças na Igreja”, realizada no segundo dia da peregrinação, o padre realçou que a presença dos progenitores é fundamental na educação e inserção dos menores na sociedade e no meio familiar.

Balanço positivo

O inspector-chefe bombeiro Gilson Lopes, do quartel de Cambambe, frisou que a peregrinação correu sem sobressaltos, embora se tenham registado três desmaios, por asma e sufoco, devido à aglomeração.

O segundo comandante da Polícia Nacional da circunscrição, António Soares, disse que o acidente mais grave registado foi uma rixa entre três indivíduos, moradores da comuna de Massangano, que acabou em ferimentos leves na testa e braço.

O sector da Saúde socorreu 186 peregrinos, 69 dos quais apresentaram problemas de hipertensão arterial, 38 de doenças diarreicas, um caso de asma e sete de paralisia.

A peregrinação ao santuário de Nossa Senhora das Vitóriascontou com a participação de cinco mil fiéis de Malanje, Luanda, Cuanza-Norte e Sul.

 

Fonte: JA

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