Luanda – Adilson Silvestre de Almeida, Diretor do Instituto Nacional para os Assuntos Religiosos (INAR) e recém-nomeado Conselheiro Nacional para as Famílias, está no centro de um escândalo que envolve acusações graves de violência doméstica, abuso de poder e condutas impróprias.
De acordo com uma denúncia amplamente divulgada, Adilson é acusado de agredir fisicamente e psicologicamente sua esposa, Teresa Pereira Quizi de Almeida, com quem está casado há mais de 20 anos, bem como seus filhos menores. A denúncia ainda aponta que uma das vítimas, uma senhora de 86 anos, mãe da esposa, também foi agredida pelo diretor durante uma confusão no início deste ano.
Conforme os relatos, o diretor teria usado sua influência política e familiar para evitar consequências legais. As queixas formais feitas às autoridades pela esposa e pelos filhos teriam sido sistematicamente abafadas, supostamente devido à interferência de seu irmão, comandante da Guarda Canina.
Em um episódio recente, registrado em vídeo, Adilson tentou agredir novamente sua esposa e filhos, resultando também na agressão à sogra. O caso gerou comoção pública e foi encaminhado às autoridades, mas até agora nenhuma ação concreta foi tomada.
Além das agressões, há acusações de ameaças de morte e discursos discriminatórios. Segundo a denúncia, Adilson teria proferido insultos contra o povo Bakongo, acusando-o de práticas de bruxaria, agravando ainda mais a situação.
Adilson é acusado de manter uma amante assumida, que, segundo relatos, pressiona para que sua esposa e filhos sejam despejados da residência familiar. Além disso, há denúncias de relações extraconjugais com pastoras e fiéis da Igreja Metodista, onde ocupa uma posição de destaque. Ele também estaria envolvido em esquemas de corrupção, recebendo dinheiro de pastores estrangeiros em troca de favores dentro da igreja.
O comportamento de Adilson tem gerado forte indignação entre cidadãos e membros da comunidade religiosa, colocando em dúvida sua capacidade ética e moral para ocupar cargos públicos de tamanha relevância. Especialistas questionam se uma pessoa envolvida em casos de violência e abuso de poder deve continuar à frente de um órgão responsável pela regulamentação de igrejas e pela promoção de valores familiares.
Até o momento, o Ministério da Cultura e o governo angolano não se pronunciaram oficialmente sobre as acusações. Contudo, a pressão pública e o clamor por justiça aumentam, com exigências de investigação imediata e responsabilização.
Este caso destaca mais uma vez a necessidade de ações concretas contra a violência doméstica e a impunidade no país, especialmente quando envolve figuras públicas.
Fonte: Clube K. Net
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