Mais de 50 técnicos do sector da Saúde na província do Cuando Cubango foram capacitados, terça-feira, na cidade de Menongue, sobre os vários métodos de prevenção, causas e cuidados a ter contra a varíola do macaco, que assola a República Democrática do Congo (RDC).
A acção formativa, que contou com a presença de médicos, enfermeiros, técnicos de diagnóstico e terapêutica, assim como agentes sociais, teve como objectivo principal munir os profissionais de saúde das ferramentas necessárias para que a província possa dar resposta na assistência médica e medicamentosa, caso haja o registo de um paciente com a varíola do macaco.
O supervisor provincial dos cuidados primários de saúde avançou que durante o encontro foi abordado, também, o melhor método de prevenção da doença, para que o país, em geral, e a província do Cuando Cubango, em particular, continue sem nenhum caso da varíola do macaco.
Daniel Nazaré acrescentou que, além da vacinação, as outras formas de prevenção contra esta patologia é lavar as mãos com água e sabão, não comer carne de animais roedores, usar máscara de protecção que cubra a boca e o nariz e não ter contacto com pessoas contaminadas.
“Começamos pelos técnicos, mas a informação vai ser passada à população em geral, de modo que todos consigam fazer o controlo da doença, evitando a sua propagação no território nacional”, disse.
Informações
Durante o encontro foi exibido o quadro clínico apresentado por uma pessoa com varíola do macaco e, segundo conta o responsável, o Ministério da Saúde tem vindo a passar informações a toda a população, desde profissionais da classe e outros actores sociais em relação à doença, que assola neste momento a República Democrática do Congo (RDC).
O membro da antena epidemiológica da Direcção Nacional da Saúde no Cuando Cubango, Clementino Sakanongo, lembrou que Angola partilha um território vasto de fronteira com a RDC e daí a preocupação em realizar o refrescamento, onde foram abordados assuntos relacionados com a varíola do macaco, como medidas de prevenção, diagnóstico e possível tratamento.
“O país não registou, até ao momento, nenhum caso da doença, mas é importante que a população esteja informada e tenha conhecimento sobre a varíola do macaco, por ser considerada uma patologia viral perigosa, tendo em conta a progressão clínica rápida e as complicações no tratamento”, sublinhou.
A doença, disse, possui sintomas parecidos ao sarampo e outras doenças que têm como principal sinal a erupção cutânea e a coceira, por isso é importante que os profissionais de saúde estejam bem informado e saibam identificar os sinais apresentados pelos pacientes.
Fonte: JA
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