Cardeal Dal Corso foi reserva moral da sociedade religiosa

O bispo da Diocese de Menongue, Dom Leopoldo Ndakalako, destacou que o cardeal Eugénio Dal Corso, que vai a enterrar hoje, em Verona, Itália, foi uma reserva moral da sociedade religiosa, sendo que a sua morte marca profundamente a história missionária angolana e em particular na província do Cuando Cubango.
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Dom Leopoldo Ndakalako, que falava em declarações à imprensa, disse que a trajectória do bispo emérito de Benguela de servir o país e a Igreja Católica dispensa qualquer comentário com enumeras contribuições que deixou. “O seu legado deve ser amplamente preservado, para uma comunidade missionária mais sólida e firme”, defendeu.

Segundo o prelado, “sendo um homem de bem e de Deus, o cardeal Dal Corso destacou-se como um dos líderes da Igreja Católica que deixa a sua marca registada na conjugação de esforços para a promoção do diálogo entre os angolanos, que culminou, igualmente, com o processo de reconciliação nacional em Angola, bem como na expansão do evangelho junto das comunidades religiosas”.
Dom Leopoldo disse, por isso, que a morte de Eugénio Dal Corso empobrece ainda mais a Igreja Católica, depois do falecimento do cardeal Dom Alexandre do Nascimento, a 28 de Setembro, e do vigário-geral da Diocese de Menongue, padre Tomás Julião, no mês em curso.
Além de bispo emérito da Diocese de Benguela, até a sua morte, o cardeal Eugénio Dal Corso era missionário da comunidade da Igreja Católica na comuna do Caiundo, que dista a 135 quilómetros da cidade de Menongue, onde residia como um grande promotor do evangelho.
O bispo de Menongue disse ter sido por este facto que o Eugenio Dal Corso inspirou muitos jovens, sobretudo nas localidades onde serviu para abraçar o mundo sacerdotal.
Diante desta “perda irreparável”, Dom Leopoldo Ndakalako, apelou à comunidade religiosa a lembrar e materializar os feitos do cardeal enquanto missionário e teólogo para o desenvolvimento do intelecto humano.
Fonte: JA

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