Licenciada em Gestão e Marketing, pela UNIA, sonhava ser medica. O que também era um sonho dos seus pais. Apesar de ter feito o curso médio de enfermagem, não conseguiu ingressar na faculdade de medicina. Trabalhou na maternidade Lucrécia Paim, depois no Hospital Militar e no Centro de Saúde do São Paulo, onde aprendeu a entender a grandeza de Deus e a perceber que onde termina a inteligência do homem, começa a sabedoria de Deus.
Benvinda Rosa Mayembe, mais conhecida por Nadia, já é uma referência na música gospel angolana. Única menina entre três irmãos, veio ao mundo aos 18 de Setembro de 1984. Nasceu e cresceu em Luanda no seio de uma família que conhecia a Palavra de Deus, apesar de que alguns membros ainda não eram convertidos.
Em casa, os pais sempre lhe deram a liberdade de ouvir a Palavra de Deus, por intermédio de pessoas de outras denominações que faziam trabalho de evangelização porta-aporta no bairro onde vivia. Isto permitiu que conhecesse a Palavra, ainda na infância.
A medida que entendia quem era Deus, aumentava o seu desejo em servi-lo. Mas não sabia como e não tinha noção da missão que Deus estava a reservar para a sua vida. Passou por algumas denominações até se fixar na Igreja Assembleia de Deus Pentecostal. Nos lugares por onde passou, participou em nas actividades festivas, fazendo playback de músicas de cantores que gostava.
A sua prima Mazia, hoje conhecida por Edmazia, foi por muito tempo a sua companheira de palco em muitas actividades.“Quando chegássemos em casa, se gostássemos de uma música, não parávamos de gritar até que nos mandassem calar a boca. Se houvesse uma actividade na rua com os vizinhos, estávamos lá.” Recorda Nadia.
No seu bairro havia um grupo secular de música rap, com o qual Nadia Mayembe aprendeu a fazer rap. Mas como não era este o propósito de Deus, a menina ainda com 14 anos renunciou ao secularismo. “Mas de certa forma já tinha um certo amor, uma preocupação pelas coisas, mas não sabia como ganhar asas e voar. Foi quando entrei na igreja Rema.”
Ali, com Marinela Zau, irmã Giza, Bambila, na altura irmão João e Mazia, formaram um grupo. Faziam playback de vários músicos e também cantavam ao vivo acompanhados de uma banda. “O Bambila gostava de fazer rap e nós éramos as solistas. E assim fui me apegando mais a obra de Deus. Fui crescendo, trabalhando até que pelas circunstâncias da vida acabamos por desfazer o grupo e cada um seguiu o seu rumo.”
Foi quando Nadia entrou para a Igreja Assembleia de Deus Pentecostal, onde está até hoje, junto com a família. Já trabalhou no departamento de intercessão, na área de louvor, foi cooperados de púlpito e líder de coreografias. Sempre ligada a música, cantava em aniversários, baptismos, campanhas evangelisticas. Foi daí que começou a nascer o desejo de gravar um CD.
“Comecei a compor música desde pequena. A partir dos 12 anos de idade tinha muitas músicas guardadas, muitas delas inacabadas. O próprio Espírito Santo também foi me inspirando e aos poucos procurava ter intimidade com Deus.”
Participou em três músicas do primeiro CD do grupo Sharon, em duas do CD do grupo Elisana. No dia 20 de Dezembro de 2014, colocou no mercado a sua primeira obra discografia no mercado com o titulo “Ele é o fogo”. A música que deu no ao disco, foi escrita por ela e tem um testemunho marcante.
Benvinda Mayembe, a menina que cresceu com um sério problema de saúde, que fez com que alguns parentes perdessem a fé no seu futuro, tem estado conhecer as bênçãos do Senhor. Sarada pelo poder do Espírito Santo, é hoje esposa, mãe e cantora com potencial para fazer muito sucesso e resgatar muitas almas para Cristo.
Conta sempre com a ajuda do esposo, Pedro Armando, quem cuida da sua carreira, e ajuda nos deveres de casa.
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