Com as plataformas digitais, conseguimos hoje, acompanhar melhor o crescimento da música gospel. No mercado, existem excelentes artistas, cujos trabalhos reflectem sua dedicação e profissionalismo. Mas também existe um grande número, talvez a maioria, medíocres.
Medíocre é uma forma “simpática” de tratar porque na verdade, muitos estão abaixo. Não conseguem mais do que imitar, não se esforçam para apresentar um diferencial (pequeno que seja) e ainda, pela fé, querem viver da música.
Dedicam mais tempo a reclamar/lamentar do que a trabalhar ou estudar para se superar a cada dia. Não estou a dizer que os óptimos profissionais não reclamam. Não é isso.
Sei de medíocres que reclamam tratamento igual ao dado à profissionais. Que querem ganhar o mesmo kumbú, o mesmo reconhecimento público, não obstante a baixa qualidade do seu trabalho.
Periodicamente me deparo com “artistas” que almejam o sucesso, seguindo receitas criadas por outros. É só reparar quantos Simbas estão por aí imitando o Reoboth. Quem em sã consciência investe num copiador do Simba, quando pode trabalhar com o original Simba Reoboth?
Pensemos com a cabeça que tem juízo: como é que um medíocre quer ser destaque na TV, rádio, etc? Pode até numa determinada circunstância conseguir uma brecha, mas não irá muito além disso.
É necessário parar com a ilusão de que faço para Deus e todas as portas devem se abrir em nome dEle.
A mediocridade é uma ameaça para a carreira do artista, mas também para a atração de investimentos ao mercado. Quem investe num mercado com pouca possibilidade de retorno?
Fuja da mediocridade. Desligue a TV e saia das redes sociais. Dedique este tempo a estudar/ler.
Hoje há muito conteúdo gratuito na internet, mas se poder, invista num curso.
Quanto mais o artista se capacita, mais chance tem de oferecer um trabalho de qualidade.
Aposte no seu profissionalismo, no final você será o primeiro a beneficiar e na sequência, nós os ouvintes.