O futuro da Associação dos Músicos Cristãos de Angola, continua a ser motivo de acesos debates entre a elite da música gospel angolana, o que eleva a responsabilidade do seu novo presidente.
De acordo com um insider, Guy Destino tem em suas mãos o enorme desafio de aproximar à associação figuras artistas influentes, que até agora se mostram céticos em relação a sua liderança.
“Esse é parte do caminho para a unidade da classe, há muito dividida em retalhos, observou e apontou como indicador preocupante o facto de a organização que já teve cerca de 4 mil membros, estar reduzida a pouco menos de mil. “Não conseguimos realizar a assembleia e menos de mil artistas participaram na eleição”.
Notas do autor
Guy Destino é um artista experiente e conhecedor da realidade angolana, portanto capaz de responder os anseios da classe.
Foi eleito num processo excepcional e tem a missão de começar a preparar a assembleia para normalizar o funcionamento da associação, com a eleição de novos ou renovação dos vários órgãos sociais.
Deve conduzir com celeridade o processo de actualização dos estatutos da associação para adequa-lo ao novo quadro legal, político, económico, social, etc.
Estabelecer um linha divisória visível entre os negócios privados dos membros da direcção e os da associação, vai com certeza, ajudar a amainar certos receios demonstrados durante a campanha eleitoral.
Uma reflexão que pode ter a ajuda dos associados, tem haver com o posicionamento da Asso-Música em relação aos fenómenos sociais, políticos, contemporâneos. Pois, estamos em ano pré eleitoral, e as associações estão na mira de políticos.
No meio religioso, existe uma alergia muito grande a crítica, seja ela de que natureza for. O presidente da Asso-Música, estará sob o escrutínio quer dos seus membros ou não, 24 horas por dia. Por isso, dele se espera maior abertura para o dialogo, também como forma de deslocar para dentro das estruturas da associação, debates sobre a mesma, que hoje têm lugar na periferia.
Uma última nota, a Asso-Música tem tudo para dar certo. Para ser de facto a expressão da unidade dos artistas evangélicos.
Quanto ao mercado, tem potencialidades que bem exploradas podem tirar da indigência muitos artistas.