O Presidente da República, João Lourenço, afirmou nesta quarta-feira, em Luanda, que o Governo de Angola decidiu tomar medidas excepcionais urgentes, para evitar a importação de casos de Covid-19 e salvaguardar a vida e a segurança da população.
Numa mensagem à Nação, a propósito da Pandemia do Covid-19, o Presidente João Lourenço, apelou aos cidadãos angolanos e estrangeiros residentes no país, a observarem com rigor as mediadas constantes no Decreto Legislativo Presidencial Provisório n.º 1/20, de 18 de Março que destaca a suspenção, a partir das 0:00 (zero) horas deste mês, todos os voos comerciais e privados de passageiros de Angola para o exterior e vice-versa por 15 (quinze) dias, prorrogáveis por igual período de tempo.
A pandemia alastrou-se por todo o planeta, prosseguiu o Presidente da República, tendo havido um aumento significativo de casos na Europa e outras partes do mundo, o que obriga a um esforço redobrado e a medidas de precaução para o controlo do vírus.
De acordo com o Chefe de Estado angolano, perante esse quadro que considerou preocupante, o Governo angolano tem vindo a agir, tomando medidas especiais que permitam controlar o impacto negativo da pandemia a nível nacional e os seus efeitos na vida dos cidadãos.
Em Angola ainda não se registou, até a data nenhum caso de Covid-19, tendo sido feitas despistagens de casos com resultados negativos em centenas de passageiros rastreados no nosso aeroporto internacional provenientes dos países de alto risco.
Na mensagem a que a Angop teve acesso, João Lourenço considerou a pandemia do Covid-19 um desafio mundial face à qual todos os cidadãos nacionais e estrangeiros devem unir esforços de forma organizada.
Neste quadro, o Estadista sublinha a observância das regras de civismo, comprometimento social e solidariedade, pela preservação do bem comum e defesa do interesse nacional.
Por último, o Presidente João Lourenço referiu que, em todo esse esforço, o país tem contado com o apoio e a ajuda da Organização Mundial da Saúde, organismos do sistema das Nações Unidas, do Banco Mundial e de outras instituições e entidades públicas e privadas, religiosas e a sociedade civil em geral aos quais apresenta os agradecimentos.
Fonte: Angop