“Ao Som da cruz”, foi tema do primeiro concerto deste ano, do músico gospel Elias Miguel, realizado no domingo (09.02), na congregação Glória do Senhor – Ministério Ebenezer Centro Emanuel.
O concerto contou com as participações de grupos como o Goshen, Ao Som da Graça, Santuário de Adoração e do Pastor Maiomona Afonso que ministrou a Palavra.
Ao portal Arautos da Fé, Elias Miguel agradeceu a presença do público e revelou que esteve além da sua expectativa. “Sentimos-nos felizes porque mesmo sendo distante do locais que habitualmente temos realizado as actividades, conseguimos ter um bom número de pessoas.”
Sobre o tema do concerto comentou que faz algum tempo que Deus o colocou no seu coração. Representa tudo que a Igreja ganhou com a morte de Cristo na cruz.
Durante a entrevista, o artista disse que 2019 foi um ano “positivo” e a única actividade que não conseguiu cumprir é o lançamento do CD, o que poderá acontecer ainda no primeiro semestre deste ano.
“Essência” é o titulo da obra discográfica e já está feita, aguardando por “algumas questões financeiras” para o seu lançamento.
Trás uma variedade de estilos musicais com destaque para o Worship, Neo Soul, Guetto Zouk, Naj e Blues. Sobre a agenda de eventos, disse que estão previstos sete concertos de “pequena e média” dimensão ao longo de 2020.
O músico contou que pensa em explorar o CD “Essência” por 2 ou 3 anos e só depois lançar o segundo CD, que já tem o repertório e o tema preparados.
Música gospel
Para Elias Miguel, a música gospel angolana tem registado “um certo” crescimento, embora “um pouco desordenado”.
“Temos que ser francos: muita coisa mudou e também muita coisa precisa ser melhorada”, afirmou o artista que na escala de zero a cem, atribui setenta a música gospel angolana.
Entre o que precisa mudar, apontou, está a forma como os Pastores olham para os músicos. “A concepção de que os músicos gospel são simples mercenários”.
Os Pastores, disse, têm que começar a ver os músicos gospel como verdadeiros servos do Senhor, pois que, sublinhou, os dois têm a missão de pregar a Palavra.
Quanto aos músicos, exortou a tomarem consciência de que antes de serem músicos devem verdadeiramente ser cristãos. “Temos visto muitos comportamentos pouco abonatórias por parte dos músicos. Muitos dos músicos verdadeiramente não são cristãos”, lamentou.
A unidade no seio da classe artística, é uma questão que já “vem das gerações passadas” reconheceu e disse acreditar que a sua geração está disposta a unificar verdadeiramente a classe. “Eu acho que é possível”.
Aos admiradores, Elias Miguel pediu que continuem a apoia-lo e a orar por ele.
“As músicas estão em todas plataformas. “Tua Palavra”, “Bondade”, “Soberanamente”. Você que dá apoio, você que segue, continue a fazer isso, partilhe, continue orando pelo irmão Elias Miguel.”
Artigos relacionados
-
Inspecção Geral da Saúde encerra Clínica Santa Marta
-
Anglicanos lançam alerta contra o abuso de menores
-
Ação policial deve ser considerada devido às falhas da Igreja da Inglaterra (CofE) em casos de abuso infantil, diz revisor.
-
A Igreja como coluna e baluarte da verdade
-
Igreja defende a criação de fazendas comunitárias