Um tribunal superior do Vaticano confirmou a sentença de 2018 que condenou Anthony Sablan Apuron, o arcebispo de Aganha, na ilha de Guam, por crimes de abuso sexual, anunciou ontem o Vaticano.
Em 16 de março de 2018, o Tribunal Apostólico da Congregação para a Doutrina da Fé concluiu um julgamento penal canónico de Primeira Instância no caso de Anthony Sablan Apuron.
Anthony Sablan Apuron foi acusado de molestar quatro jovens na década de 1970 tendo sido condenado, contudo apresentou recurso.
Este ano, a 07 de fevereiro, o Tribunal de Segunda Instância confirmou a sentença da Primeira Instância, considerando o arcebispo culpado.
O arcebispo de Aganha é assim obrigado a deixar o cargo e fica proibido de viver, ainda que temporariamente, na jurisdição da Arquidiocese de Aganha.
A ilha de Guam é um dos 14 territórios não incorporados dos Estados Unidos e está localizada na Micronésia, no oeste do Oceano Pacífico.
Segundo a sentença, Anthony Sablan Apuron também nunca mais poderá usar a insígnia ligada ao posto de bispo.
A decisão hoje divulgada representa a conclusão definitiva do caso.
Fonte: DN
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