Frank Stephens se tornou um grande activista contra o aborto.
No início de fevereiro, o activista com síndrome de Down, Frank Stephens, participou do programa “Fox & Friends” para comentar a viralização de seu testemunho compartilhado contra o aborto no Congresso dos EUA em 2017. O vídeo acabou acumulando mais de 20 milhões de visuzalições, após ser compartilhado pelo ator Ashton Kutcher no Facebook.
Depois de exibir vários vídeos do testemunho viral de Stephens, o apresentador Ainsley Earhardt perguntou: “Então Frank, por que você faz isso? Por que você quis falar com o Congresso? Eu sei que você fala para as escolas e você é um embaixador desta maravilhosa organização”.
Stephens respondeu:
“Eu falo com as escolas porque as pessoas … não sabem quem somos, mas quando têm a chance de nos conhecer, elas basicamente têm a chance de gostar de nós”, explicou.
“Eu gostaria de agradecer ao meu amigo Ashton Kutcher por compartilhar o vídeo com o meu testemunho”, disse Stephens.
Earhardt perguntou a Stephens sobre o recente discurso disseminado na media sobre o aborto tardio, após a aprovação de uma nova lei em Nova York, que permite a realização do aborto até pouco antes do bebê nascer.
“Nós falamos muito na media, nas última semanas, sobre o valor da vida … tem havido alguns políticos que são defensores do aborto até o terceiro trimestre. O que você diria para as mães que acabaram de descobrir que elas têm complicações ou que o filho delas pode nascer com síndrome de Down?”, questionou.
Stephens deu uma resposta poderosa:
“Sobre o aborto – não quero torná-lo ilegal, quero torná-lo impensável. Os políticos mudam as leis, eu quero mudar o coração das pessoas. Quero mudar a mente e o coração das pessoas”, disse.
Finalmente, Earhardt perguntou a Stephens por que sua vida “vale a pena”, conforme o activista fez questão de destacar no vídeo que se tornou viral. Stephens explicou:
“Minha vida vale a pena ser vivida, porque é fantástica. Eu tenho que viajar pelo mundo todo; Eu vou à oficina de uma peça em Nova York; Eu vou estar em dois documentários que serão lançados no próximo mês; e eu tenho uma namorada adorável, amigos e uma família maravilhosa”, destacou. “Em todo o mundo, as mulheres estão optando por abortar seus filhos com síndrome de Down, em vez de dar à luz”.
Nos Estados Unidos, estima-se que aproximadamente 67% das crianças diagnosticadas no período pré-natal com síndrome de Down são abortadas. Os números para outras nações desenvolvidas são ainda maiores – Islândia (quase 100%), Dinamarca (98%), Inglaterra (90%), França (77%).
Fonte: Guiame
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