A exortação foi feita pelo Reverendo Ntony A Nzinga, na última semana, quando respondia a uma questão relacionada a proposta de Lei Sobre Liberdade de Religião, Crença e Culto, durante a Mesa Redonda sobre o Estado da Nação, realizada pelo Grupo de Trabalho de Monitoria dos Direitos Humanos, em Luanda.
“A legalização pelo Estado, não torna a Igreja verdadeiramente Igreja, nem o número de assinaturas vai tornar essa Igreja sã.”
Sobre a exigência de licenciatura em teologia para o exercício da função pastoral, referiu não é o diploma universitário que vai definir “alguém como líder escolhido por Deus” e lembrou que estudou com “gente muito mais eloquente do ponto de vista teológico, mas que “muitos deles não são líderes de Igrejas.”
Apontando para o número de assinaturas que a lei exige, referiu que o mais importante é a crença das pessoas. Pode ser um pequeno grupo, disse, “mas quando acredita”, vai viver de acordo com os seus princípios.
“Ao Estado, continuamos a dizer que a religião é uma experiência de vida entre uma pessoa com aquele que ela chama de dono ou autor da vida.”
Quanto aos oportunistas no ministério pastoral, observou, que tal como “acontece em qualquer outro movimento, o oportunismo está também na religião.”
Artigos relacionados
-
Inspecção Geral da Saúde encerra Clínica Santa Marta
-
Anglicanos lançam alerta contra o abuso de menores
-
Ação policial deve ser considerada devido às falhas da Igreja da Inglaterra (CofE) em casos de abuso infantil, diz revisor.
-
A Igreja como coluna e baluarte da verdade
-
Fiéis preocupados com vandalização de bens públicos