As cantoras Joly Makanda, Beth Mambo e Cutana Carvalho mostraram-se solidárias a iniciativa da cantora Lioth Cassoma, que está a promover um encontro de oração pelas vítimas de violência, no dia 23 de Dezembro, no hotel Skyna em Luanda.
Para Joly Makanda, é de louvar a iniciativa, porque, afirmou, “sem oração não podemos fazer nada”. A cantora recorreu a Bíblia para lembrar que havia uma mulher chamada Ester que “quando notou que seu país estava passando por momentos de turbulência, subiu ao altar e foi interceder pelo seu país.”
“Posso dizer que precisamos ao nível do nosso país, aquela mulher que se levanta para interceder a favor do país.” Referiu.
Beth Mambo, considerou ser “uma iniciativa muito boa” e lembrou que é missão dos cristãos “instruir, educar, reeducar e apelar a sociedade sobre as boas práticas”.
“E violência doméstica, nós sabemos que é um mal que tem estado a assolar, não só a nossa sociedade.” Destacou.
Beth Mambo disse acreditar que a “iniciativa da Lioth Cassoma” vai despertar a sociedade. “É uma boa iniciativa, eu apoio e espero que todos todos os crentes e não só, aquelas pessoas que já foram vítimas possam colaborar para que venhamos a erradicar este mal.” Apelou.
Sobre a existência de casos de violência na classe, a cantora afirmou nunca ter visto. “Talvez uma certa descriminação, mas nunca vi um acto de violência no seio dos músicos”.
Cutana Carvalho que já foi vítima, recordou que a violência está em todo lugar. “Nos deparamos com violência, descriminação em quase todo lugar. No serviço, na escola, na rua.”
“Agora quase que não, mas anteriormente já chorei muito”. No seio dos cristãos, lamentou, isso existe. E denunciou, que muitos usam o poder, para denigrir a imagem de outrem, outros levantam calúnias, ferem sensibilidades com palavras, o que em alguns causa danos psicológicos.”
Para Cutana a violência é um mal que pode ser vencido. “Há muitas formas de combater esse mal, começando na base que é a oração.” A artista pensa ser necessário um debate mais abrangente “que despertaria as pessoas a prestar mais atenção.”
“Falaríamos da violência como um todo, não limitaríamos a praticada pelos homens. Porque quando falamos de violência doméstica, apontamos sempre o homem como ofensor, mas sabemos que muitas vezes os homens são vítimas.