Trata-se da primeira visita do Sumo Pontífice ao continente. O Papa aterra esta tarde em Nairobi no Quénia.
Igualmente prevista está uma visita ao Uganda e à República Centro-Africana.
No topo da agenda do Papa Francisco está a reconciliação entre os vários grupos étnicos assim como a promoção da tolerância religiosa.
No Quénia, Francisco visita a favela de Kangemi, onde fará a sua habitual defesa dos pobres.
Durante a viagem, o Papa vai pronunciar-se sobre as alterações climáticas.
No passado, Francisco tem dito que “os mais desfavorecidos são desproporcionalmente afectados pelas mudanças climática”s.
Ainda no Quénia, o líder do Vaticano vai reunir-se com líderes de diferentes religiões, num esforço para atenuar a longa história de violência entre grupos religiosos no país.
De recordar que nos últimos anos as comunidades católicas tanto no Quénia como no Uganda têm sido alvo de ataques por parte de extremistas muçulmanos.
A parte mais arriscada da visita papal a África terá lugar no dia 29, altura em que o Sumo Pontíficie se desloca a Bangui, capital da República Centro-Africana.
Funcionários de segurança franceses já aconselharam o Vaticano a reconsiderar esta visita devido a preocupações de segurança.
Antes de deixar o Vaticano, o Papa Francisco disse que “leva uma mensagem de encorajamento às pessoas”.
O líder da Igreja Católica lembrou que “vivemos numa época em que os crentes e pessoas de boa vontade em todos os lugares, são chamados a promover a compreensão e o respeito mútuo, e apoiar uns aos outros como membros da família humana”, porque, para ele, “todos nós somos filhos de Deus”.
Francisco diz colocar uma ênfase especial no encontro que manterá com os jovens porque “constituem o nosso maior recurso e esperança para um futuro promissor de solidariedade, paz e progresso”.
Com informações da Euronews/Voa
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