Aconteceu hoje em Luanda, um Festival Infantil de música, realizado pela Igreja Evangélica Congregacional em Angola, IECA. Subordinado ao tema “Crianças da IECA unidas louvemos escutando a voz de Deus”, nele participaram vinte e dois grupos provenientes dos pastorados (paróquias) que compõem o Sínodo de Luanda.
Alice Lopes, Coordenadora da actividade, fez balanço positivo da actividade e explicou ao Arautos da Fé, que diferentemente de outros festivais, este não visou encontrar o melhor grupo. “Não tivemos um vencedor, as vezes algumas crianças ficam muito tristes e pensam que não cantaram bem porque não foram classificadas. Então achamos por bem apenas ver os pontos positivos e negativos do trabalho delas, para poderem melhorar ao longo do tempo.”Afirmou.
Já Hendrick Ukuassapi, membro do júri, falou do procedimento adoptado pelo corpo de jurado. “Adoptamos o método de não apontarmos o grupo vencedor na hora, mas vamos enviar um relatório aos pastorados que concorreram com a pontuação final, espelhando os pontos fortes e fracos dos mesmos.”
“Como membro da mesa de jurado, as palavras são de encorajamento a direcção e a todas as crianças, e esperamos que nas próximas oportunidades os erros por nós apontados sejam melhorado e assim engrandecermos a música gospel na IECA.”
Acrescentou.
Sobre o estado actual da música, Hendrick que também é músico, destacou o bom momento que os músicos da IECA estão a viver.
“Na IECA já estamos a viver bons momentos em termos musicais, está quase todo mundo a procurar cantar correctamente e isso notou-se muito bem aqui. É bem verdade que também notamos muitas falhas.”
Pastora defende cultos domésticos para resolução de conflitos na família
A Reverenda Josefina Hungulo, que dirige a comunidade de Monte Moriá, que acolheu o festival, defendeu a realização de cultos domésticos para que as famílias tenham um espaço para resolverem os seus conflitos.
Partilhando a sua própria experiência, a Pastora, afirmou que aquele momento do “altar familiar”, resolve problemas que as vezes psicólogos, sociólogos não conseguem resolver. “Porque uma orientação dada depois do culto domestico, uma repreensão, é acatada, Eu penso que a própria bênção do Senhor, quando está presente no culto faz estas maravilhas.”
“Quero desafiar os pais, aqueles que ainda não começaram, experimentem ter o vosso momento devocional na família e verão as maravilhas que dai sairão. São bênçãos redobradas quando nós pais encaminhamos os nossos filhos a partir do lar, o nosso ninho e fazemos dele a nossa primeira congregação.” Rematou.
Sobre a inclusão das crianças nos programas da Igreja, a Reverenda afirmou que a “Igreja no geral está empenhada em programas de crianças” e “está a orientar as comunidades a orientarem as famílias à Deus.”