Os evangélicos europeus tomaram partido da Ucrânia em seu conflito atual com a Rússia, afirmando que são “compelidos pelo amor a interceder pelos vulneráveis e oprimidos”.
Em um comunicado, a Aliança Evangélica Europeia (EEA, na sigla em inglês) afirmou que está orando por “paz e justiça sustentáveis”.
A declaração vem poucos dias antes do terceiro aniversário do que a Rússia chama de “operação militar especial” e o Ocidente classifica como “invasão em grande escala”.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, iniciou negociações de paz com seu homólogo russo, Vladimir Putin. O processo tem sido criticado por aparentemente excluir a própria Ucrânia.
A EEA descreveu as ações da Rússia como “não provocadas e inexplicáveis” e lamentou que “bombas, drones, tanques e tropas russas permaneçam em um território que não lhes pertence”.
Em sua longa lista de lamentações, a EEA mencionou as inúmeras tragédias que assolaram a Ucrânia nos últimos três anos, incluindo famílias separadas, pessoas forçadas a fugir de suas casas e níveis significativos de morte e destruição.
“Lamentamos que ainda haja mais propaganda do que verdade. Sempre defenderemos a verdade e lamentamos sempre que ela for descartada por causa da agenda de alguém”, declarou a EEA.
“Lamentamos profundamente que o nome de Deus tenha sido usado para justificar invasão, expansão e opressão constante.”
Esse último comentário parece ser uma referência à Igreja Ortodoxa Russa, que declarou o conflito atual como uma “Guerra Santa” contra o mundo ocidental “satânico”.
O chefe da Igreja Ortodoxa Russa, o Patriarca Cirilo, já foi advertido pelo chefe da Igreja Católica Romana, o Papa Francisco, de que corre o risco de se tornar “coroinha de Putin”.
A EEA concluiu seu comunicado dizendo que, apesar de todo o sofrimento, ainda tem esperança de que um caminho para a paz e a reconciliação possa ser encontrado.
“Oramos por uma eventual reconciliação e compreensão do caminho a seguir. Não vamos parar de orar. Estamos determinados e compelidos pelo amor a interceder pelos vulneráveis e oprimidos. Três anos são suficientes. Oramos por paz e justiça sustentáveis”, afirmou.
Fonte: Christiantoday.com
Artigos relacionados
-
Papa Francisco: Líder católico continua em estado crítico mas com ligeira melhoria
-
Fiéis redobram orações pela saúde do Papa Francisco
-
O Vaticano revela mudanças na igreja católica e um novo Papa
-
A Igreja da Inglaterra se arrepende por falhas na proteção
-
Vitória finalmente para Kristie Higgs, professora cristã demitida por postagens no Facebook