O Vaticano aprovou novas diretrizes que permitem que homens gays sejam admitidos nos seminários e possam se tornar padres, desde que vivam em celibato. A mudança, anunciada na quinta-feira (9) pela Conferência dos Bispos Italianos, reflete uma abordagem mais inclusiva, onde a orientação sexual é considerada um aspecto da personalidade, e não um fator eliminatório.
A decisão marca um afastamento de diretrizes anteriores, como a instrução de 2016, que desencorajava a aceitação de homens com “tendências homossexuais profundamente arraigadas”. O Vaticano agora orienta os diretores de seminários a avaliarem a orientação sexual dos candidatos de forma mais abrangente e sem preconceitos, enquanto destacam a importância do compromisso com o celibato e a vocação.
A medida foi recebida com reações mistas. Setores progressistas da Igreja Católica veem o gesto como um passo positivo rumo à inclusão e ao reconhecimento da diversidade, enquanto críticos mais conservadores expressam preocupações sobre o impacto das novas diretrizes na estrutura tradicional do sacerdócio.
A abertura reflete o esforço contínuo do Papa Francisco em promover uma Igreja mais acolhedora, alinhada à sua famosa declaração: “Quem sou eu para julgar?”. O Vaticano não fez um pronunciamento oficial detalhado, mas a mudança foi descrita como parte de uma evolução natural da reflexão pastoral sobre o tema.
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