O presidente da Rede Angolana das Organizações de Serviços de SIDA, Tuberculose e Malária (ANASO) defendeu, quarta-feira, em Luanda, a divulgação urgente dos dados actualizados sobre a prevalência do VIH-SIDA, no país, numa altura em que as estimativas apontam que por ano são diagnosticados uma média de 16 mil infecções.
António Coelho, que falava à imprensa no final da reunião que abordou a situação do SIDA em Angola, destacou que o país está, há mais de dez anos, com uma taxa de prevalência de dois por cento.
Os números que temos, disse, são com base em estimativas, precisamos de dados actualizados. “O último estudo com dados concretos foi feito em 2015. Este ano, foi feito um novo estudo, mas aguarda-se a divulgação dos resultados”, referiu o responsável.
Para o responsável da ANASO, o principal problema da luta contra a patologia, não só em Angola, mas a nível do mundo, está relacionado com a estigmatização, facto que na sua óptica afasta as pessoas que vivem com VIH, aumentando o número de novas infecções e de mortes relacionadas com a doença.
Os especialistas, disse, entendem que a luta pelos direitos das pessoas que vivem com VIH, possibilita obter ganhos significativos e contribuir para o alcance das metas preconizadas para que a SIDA deixe de ser um problema de Saúde Pública até 2030.
Além das limitações de acesso aos anti-retrovirais, testes e reagentes, António Coelho referiu que o país regista, também, falta de preservativos. Nesta altura, sublinhou, deduz-se que cerca de 320 mil pessoas vivem com VIH, das quais 200 milmulheres.
Fonte: JA
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