O Senhor nos chamou para combater o bom combate, mas Ele também nos dá os meios para prosseguir.
“Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou.” (Romanos 8:37)
O apóstolo Paulo nos deixa um testemunho poderoso sobre sua jornada de fé e serviço ao Reino de Deus. Em suas palavras, podemos perceber o esforço contínuo de alguém que dedicou sua vida para cumprir a missão que o Senhor lhe confiou. Ele combateu o “bom combate”, não desistiu em meio às adversidades, e, acima de tudo, guardou a fé. Contudo, o caminho não foi fácil. A jornada ministerial pode ser cansativa e, por vezes, trazer fadiga emocional, espiritual e física.
O “bom combate” implica lutas, e estas lutas nem sempre são contra forças externas, mas muitas vezes internas. A fadiga no ministério, aquela exaustão que sentimos ao lidar com pessoas, desafios e responsabilidades, pode nos atingir de maneira intensa. O serviço ao Senhor, que envolve cuidado com almas, pregação da Palavra e oração contínua, requer muito de nós. A batalha não é apenas contra o inimigo espiritual, mas também contra o esgotamento emocional. É fácil, em momentos de cansaço, esquecer-se da força que temos em Deus e começar a pensar que estamos sozinhos nesse campo de batalha.
Entretanto, o mesmo Deus que nos chamou para o ministério, promete também renovar as nossas forças. Isaías 40:31 nos lembra que “os que esperam no Senhor renovarão as suas forças. Subirão com asas como águias; correrão e não se cansarão, caminharão e não se fatigarão.” Essa promessa é especialmente importante para aqueles que servem continuamente no ministério e que, por vezes, se sentem sobrecarregados ou desanimados. A renovação das forças vem de esperar no Senhor, confiar que Ele é o verdadeiro sustentador do ministério e da nossa vida.
Assim como Paulo, devemos entender que o “bom combate” é tanto sobre perseverar nas batalhas externas quanto sobre lutar contra o cansaço interno. Mesmo na fadiga do ministério, podemos encontrar renovação no Senhor. O combate inclui enfrentar as tentações do desânimo e da desistência, mas sempre lembrando que “não é por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos” (Zacarias 4:6). A nossa força não vem de nós mesmos, mas do Senhor que nos capacita para a obra.
O Senhor nos chamou para combater o bom combate, mas Ele também nos dá os meios para prosseguir. Quando o cansaço nos alcançar, devemos voltar à fonte de nossa força — a presença de Deus. Ele nos reveste com sua armadura e nos sustenta em cada passo da caminhada ministerial. Combater o bom combate é lutar com o coração cheio de fé, sabendo que, mesmo em nossas fraquezas, o poder de Deus se aperfeiçoa.
Portanto, se você está cansado ou desanimado no ministério, lembre-se: Deus não só te chamou, como também te fortalecerá. Ele vê o seu esforço e sua dedicação, e promete renovar suas forças. Continue combatendo o bom combate, guardando a fé e confiando que o Senhor é fiel para completar a boa obra que começou em você. Ao final da corrida, você poderá dizer, assim como Paulo: “Guardei a fé!” — porque, mesmo em meio à fadiga, o Senhor te sustentou em cada passo da jornada.
Fonte: Gospelprime.com