O secretário de Estado para a Saúde Pública disse ontem, em Luanda, que o foco das pesquisas no sector da Saúde em Angola precisa de ser direccionado para as áreas que abordem as doenças que mais afectam a população, como a Malária, VIH/SIDA, Tuberculose e as tropicais negligenciadas.
Carlos Pinto de Sousa fez esta apreciação por ocasião a um seminário de intercâmbio comercial entre empresários angolanos e brasileiros do sector da Saúde, que visou aproximar a indústria brasileira de dispositivos médicos, apresentando produtos inovadores e de qualidade para o mercado angolano.
O governante salientou ainda haver a necessidade crescente do fortalecimento da pesquisa em doenças não-transmissíveis, como diabetes, hipertensão e câncer que, segundo ele, estão em ascensão devido a mudanças dos estilos de vida.
Para o responsável, investir em pesquisa e inovação para a saúde não é apenas uma necessidade urgente, mas uma oportunidade estratégica para impulsionar o desenvolvimento do nosso país. E que este esforço e colaboração não só salvará vidas, mas, também, fortalecerá as bases económicas e socias de Angola, abrindo caminho para um futuro mais saudável e próspero.
No que toca aos investimentos em pesquisa e inovação, Carlos Pinto de Sousa fez menção da forte aposta do Executivo na industrialização do país onde a Indústria Farmacêutica não é excepção.
Segundo o secretário de Estado, Angola está envolvida num amplo processo de diversificação da sua economia, dedicando recursos substanciais à reconstrução, edificação de infra-estruturas essenciais, modernas e tecnologicamente actualizadas, formação e especialização acelerada de quadros nacionais com vista a garantir uma melhor resposta às necessidades prioritárias dos sectores Social e Económico.
Referiu que, actualmente, a Agenda de investigação do sector centra-se, fundamentalmente, nas doenças prioritárias que mais acometem a população angolana, tendo como principal objectivo gerar conhecimento baseado em evidências científicas. Esses esforços visam permitir que a sua aplicação contribua na elaboração de estratégias, políticas e ou directrizes em saúde pública que visa, não apenas o reforço do Sistema Nacional de Saúde, mas, também, na criação ou identificação de soluções inovadoras para os problemas de saúde e impulsionar o desenvolvimento socioeconómico do país.
Mais quadros no Sector
Um total de 46,705 mil funcionários foram admitidos, nos últimos cinco anos, no sector da Saúde sendo que, maior parte destes, foram colocados nos cuidados primários de saúde. Este número, representa um incremento de 43,6 por cento na força de trabalho do Ministério da Saúde “melhorando, consideravelmente, o acesso a qualidade e a capacidade de resolução dos problemas de saúde da população”.
O governante informou também que o sector, entre o ano 2017 e o Iº semestre do ano em curso aumentou, nos três níveis de atenção, os acessos aos serviços de saúde com a construção, ampliação, reabilitação e apetrechamento de 192 novas unidades sanitárias das quais, 175 no nível primário e equipadas com novas tecnologias.
Fonte: JA
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