Participação de músicos gospel atos políticos gera debates

Participação de músicos gospel atos políticos gera debates

A participação de músicos gospel no show das multidões em apoio aos feitos do Presidente da República, João Lourenço, gerou críticas e acesos debates nas redes sociais.

O debate sobre o assunto, pode aumentar de tom à medida que se aproximarem as eleições, período em que normalmente os partidos políticos realizam eventos de massa.

Até ao momento, os registos apontam para a participação de músicos gospel, apenas em eventos do partido MPLA.

Dentro da comunidade de músicos gospel o tema também merece muita atenção.

O músico e gestor de eventos, Garcia Castelo, disse ao Arautos da Fé, que desconhece as razões que levam um músico gospel a assinar em produtoras seculares, as que têm sujeitado os músicos gospel a cantarem em eventos não evangélicos, como atos políticos, concursos de miss e outros.

Situação que “mancha o nome da igreja, referiu, acrescentando que músico gospel em produtoras seculares gera desequilíbrio, pois que estas trabalham para fins totalmente comerciais e os evangélicos não.

A igreja deve estar sempre numa posição apartidária, manter o posicionamento cristão, alertou.

Para o músico Cláudio Siloé, a partir do momento que um músico gospel passa a pertencer a uma determinada produtora secular, é obrigado a atender os convites em função dos investimentos feitos.

Eu não sou contra, disse o músico, sublinhando que cada um sabe dos seus afazeres.

Na música gospel, referiu Claúdio Siloé, faltam produtores Gospel. O eu há, são apenas agentes e patrocinadores.

“Os músicos são obrigados a estarem nessas produtoras para expandir os seus trabalhos”, referiu.

Por Hermelinda Franco

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