Controvérsias na música gospel: agentes culturais afirmam que em Angola não se vive da arte gospel
O agente e promotor de eventos gospel, José Puna disse ao portal Arautos da fé que a actual realidade do mercado gospel em Angola, não garante que se viva da música ou da arte gospel.
A declaração acontece poucos dias após outro músico e produtor ter afirmado que com a música gospel, entendida como tal, ainda não é possível, mas sim viver da arte gospel, referindo-se a outras componentes, como produção de eventos gospel e actividades ligadas ao acompanhamento dos músicos e agentes.
“Estamos a caminhar para melhor. Mas, ainda nos falta muito para se atingir os níveis desejados”, referiu José Puna, que já investiu em eventos, nos quais esperava retorno financeiro com a venda de ingressos e só registou prejuízos.
Deparo-me diariamente nas nossas lides, teses que defendem a possibilidade de se viver da arte e não da música gospel em Angola. Eu respeito, mas descordo, afirmou.
O gestor cultural e músico, Rui Last Man questionou, como alguém pode viver da arte e não da música, sendo que a música é uma arte?
O músico, explicou que as pessoas são facilmente induzidas no erro de pensar que viver da música é ter como única fonte de renda as receitas oriundas de shows ou vendas de CDs.
“Viver da música gospel requer ampliação de horizonte e busca incansável por conhecimento. Para se viver de qualquer coisa, é necessário dedicar-se tempo e tempo de qualidade naquilo que se pretende como sustento”, realçou.
A situação do respeito pelos direitos autorais e conexos, que prejudica os fazedores da arte gospel em Angola é outra questão que preocupa os promotores.
Por Linda Franco
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